IFFar - Campus Frederico Westphalen
Esta pesquisa trata da ciência e das razões pelas quais ela é uma construção realizada muito mais pelos homens do que pelas mulheres. Ao longo da história, houve poucas mulheres no meio científico, mas com pesquisas e descobertas de grande importância para a ciência. É importante observar que esse assunto ainda não é muito debatido entre as pessoas, pois vivemos em uma sociedade na qual a representatividade na ciência ainda é de predominância masculina. O objetivo central desta pesquisa é discutir e problematizar o(s) motivo(s) de não haver grande divulgação de nomes contribuições científicas produzidas por mulheres. Isso porque, se for perguntado a qualquer pessoa sobre nomes masculinos na ciência, certamente, ela responderá com facilidade. Num segundo momento, também objetivamos apresentar duas hipóteses possíveis para a superação do machismo na ciência: uma hipótese histórica e outra biológica. Para isso, a metodologia a ser utilizada será a elaboração de um resumo do artigo “A ciência é masculina? É sim senhora!” de Attico Chassot; a aplicação de questionários visando a um levantamento do quanto as pessoas têm acesso aos trabalhos científicos produzidos por mulheres e, finalmente, a divulgação de algumas contribuições relevantes ao longo da história da ciência a partir de trabalhos desenvolvidos pelas mulheres.
Espera-se, com esta pesquisa, que seja esclarecido ao público que a mulher teve, sim, um papel muito importante na ciência mundial e, assim, contribuir para que tenhamos uma sociedade menos desigual quando às diferenças de gênero, inclusive no âmbito da produção e divulgação científica.
Referências bibliograficas:
Chassot, Attico. A ciência é masculina? É, sim senhora!... Contexto e Educação – Editora UNIJUÍ, ano 19, n. 71/72, p. 9-28, 2004.