IFFar - Campus Frederico Westphalen
A erosão é a forma mais crítica de degradação do solo. As chuvas, o vento e as variações de temperatura provocadas pelo calor e pelo frio alteram e desagregam as rochas, e consequentemente formam o solo. O solo, depois de formado, também sofre a ação desses fatores: o impacto das chuvas e do vento, por exemplo, desagrega as suas partículas. Essas partículas vão então sendo removidas e transportadas para os rios, lagos, vales e oceanos. Na agricultura, a forma como usamos o solo e cultivamos as espécies pode provocar e/ou agravar a erosão do solo, que pode ser causada pelo agente água (erosão hídrica) ou vento (erosão eólica). O sistema de plantio convencional, onde se recomenda o revolvimento do solo para o plantio das culturas é o sistema que mais influencia na erosão, tanto hídrica quanto eólica. Já o sistema de plantio direto é um sistema de manejo onde há a ausência desse revolvimento com a manutenção dos resíduos culturais da safra anterior, fazendo com que o solo fique protegido e com menor influência do impacto da gota de chuva. Para tanto, o objetivo do trabalho é demonstrar como a erosão hídrica e eólica podem degradar o solo e prejudicar o desenvolvimento das culturas. Para isso será mostrada as fases da erosão para o público presente, as formas de combater, explicar como o plantio convencional agrava a erosão do solo, podendo causar erosão em voçoroca e a importância do uso de cobertura viva e/ou morta para não ocorrer o impacto da gota de chuva direto no solo. A maior parte do trabalho será ilustrado através de maquete, para que haja um melhor entendimento, tanto de visitantes, produtores, quanto de pessoas leigas no assunto e cartazes/banners com imagens para ilustrar os efeitos da erosão em áreas de produção agrícola.
Referências bibliograficas: