A compactação do solo é o aumento da densidade de suas partículas e a redução da sua porosidade, que se dá quando ele é submetido a um grande esforço ou a uma pressão contínua. Isso acontece em função do tráfego de máquinas agrícolas pesadas, do pisoteio do gado sobre o campo ou do manejo do solo em condições inadequadas de umidade. A principal característica física do solo é a textura, pois está relacionada às dimensões das partículas agrupadas em função do tamanho. Um dos principais tipos de solo que tende a se compactar é o solo argiloso, por sua granulometria ser mais fina, e possuir maior microporosidade. Um solo com bastante matéria orgânica tem menor chance em se compactar, devido à maior porosidade e sua densidade ser menor. No campo, os sintomas da compactação podem ser observados tanto na planta quanto no próprio solo, os sintomas visuais mais frequentes notados em plantas cultivadas em solos compactados são plantas com tamanhos variados e de coloração deficiente; sistema radicular raso e raízes malformadas com maior incidência de pêlos absorventes. Quanto aos sintomas no solo, pode ocorrer formação de crosta superficial, fendas nas marcas das rodas do trator, zonas compactadas de subsuperfície, empoçamento de água, erosão excessiva pela água, aumento da necessidade de potência de máquinas para cultivos. Portanto, o trabalho tem por objetivo demonstar de forma prática como a compactação influencia no crescimento e desenvolcimento das raízes, bem como seus efeitos no crescimento das plantas. Estes efeitos serão demonstrados em colunas de vidro, preenchidos por solo argiloso e terra de mato, com e sem compactação. Espera-se que as plantas que estiverem se desenvolvendo nas colunas de vidro com solo submetido à comparctação estejam com dificuldade de crescimento e as raízes com dificuldade de crescerem em profundidade no solo.

Referências bibliograficas: