Colégio Agrícola de Frederico Westphalen
O ato de semear e adubar visa a se colocar, no solo, certa quantidade de sementes e adubo, de maneira que a cultura implantada apresente as melhores condições de desenvolvimento e produção. Para que isso ocorra, é necessário seguirem-se as recomendações agronômicas, principalmente no que se refere à densidade, espaçamento e profundidade de deposição das sementes, juntamente com a quantidade e localização do adubo. A fim de que essa operação seja executada de maneira uniforme, rápida, precisa e econômica, lança-se mão de máquinas capazes de executar essas tarefas, ou seja, a semeadura e a adubação. As regulagens que devem ser executadas nas semeadoras e/ou adubadoras servem para se obter uma apropriada densidade de sementes e adubo. Com a finalidade de proporcionar-se uma regulagem mais adequada à máquina, essa pode ser dividida em dois tipos: regulagem prévia, efetuada antes de a máquina realizar a sua operação, e regulagem de campo, que é o ajuste final, feito no local onde se realizarão as operações de semeadura e/ou adubação. Nosso trabalho visa explicar o funcionamento das partes constituintes de uma semeadora para ser utilizada no sistema de plantio direto (SPD). Para regular a máquina, o técnico agrícola deve conhecer o princípio de funcionamento e ao utilizar a metodologia do cálculo do índice de transmissão o técnico regula a máquina com apenas uma troca de engrenagem, diferente dos produtores e/ou tratoristas que por falta de conhecimento regulam a máquina, mas por tentativa e erro e muitas das vezes se faz necessário trocar bem mais de uma vez as engrenagens movidas e motoras. O segundo objetivo do trabalho é demostrar a variação na quantidade de adubo distribuída quando a máquina está plantando em desnível (morro abaixo ou acima).
Referências bibliograficas: