Visita ao Museu de Ciência e Tecnologia da PUC/RS: Uma Experiência em Ciências para Além da Sala de Aula

E. E. E. B. José Zanata (Taquaruçu do Sul)

Arthur Bertolotti Ortigara 1 ; Artur Sponchiado 2 ; Izabella Paterno Argenta 3 ; Vitória Augustus Fernandes Barboza 4 ; Arminda Almeida da Rosa 5 ; Eliane Matilde Ártico Bridi 6
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As discussões da atualidade na educação destacam a importância de atividades que possibilitem aos estudantes desenvolverem uma visão crítica e reflexiva sobre os conteúdos científicos. Na atuação do professor, em suas estratégias de ensino, ao contemplar as diversidades e especificidades existentes em uma sala de aula, que sejam capazes de inserir a todos de forma distinta, tem garantido o acesso ao conhecimento científico de diversas formas, e além do ambiente de sala de aula. O presente estudo apresenta uma experiência de uma viagem de 854 km (ida volta) a Porto Alegre, com destino ao Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) por estudantes de ensino fundamental de uma escola pública do Estado do RS, como projeto da disciplina de ciências: Aprendizagens em espaços não-escolares. O trabalho teve como objetivo despertar o interesse na aprendizagem em ciências por estudantes da Escola Estadual de Educação Básica José Zanatta de Taquaruçu do Sul/RS, tendo como instrumento didático-pedagógico uma visita ao museu da PUC/RS. A visita ao museu oportunizou aos alunos além do contexto de cidadania, em seus aspectos históricos, uma análise crítica sobre seu espaço de vivência e de construção e compartilhamento do aprendizado. A iniciativa de promover atividades no ambiente externo à sala de aula demonstrou ser significativa a diversificação da rotina escolar, possibilitando aos estudantes, no retorno a viagem, a elaboração de um relatório, contemplando os principais experimentos observados no museu, como Investigação Forense, Organização do corpo humano com ênfase no desenvolvimento embrionário, Globo de Plasma, Pêndulo de Foucault, bem como, uma apresentação às famílias. Considera-se, portanto, que a promoção de atividades interdisciplinares promove o interesse ao conhecimento científico, por parte dos estudantes, principalmente no que se refere à curiosidade atribuída em cada experimento observado, proporcionando a alfabetização científica.

Referências bibliograficas:

CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, v. 22, p. 89 – 100, 2003.

CHAGAS, I. Aprendizagem não formal/formal das ciências: relações entre os museus de ciência e as escolas. Revista de Educação: Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, v. 3, n. 1, p. 51-59, 1993.

Palavras chaves: Museu de Ciência e Tecnologia. Interdisciplinaridade. Escola Pública.

Obs.: Este resumo contém 291 palavras