Sabe-se que doenças microbianas de origem alimentar são transmitidas por ingestão de alimentos ou água contaminados. Nesse contexto, o ambiente doméstico passa a ser um importante local de proliferação microbiana, sendo a infecção e intoxicação alimentar uma patologia causada pelo consumo de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus entre outros microrganismos. Dentre esses, as bacterianas são responsáveis pela maioria dos casos, sendo as principais responsáveis, por infecções: Salmonella, Shigella, Yersinia, Escherichia, Vibrio, Campylobacter sp., Listeria, Brucella e Clostridium; Intoxicações: Staphylococcus, Clostridium (TEIXEIRA, 2017). O consumo de alimentos contaminados por esses microrganismos causam sérios problemas de saúde, podendo levar à morte do indivíduo humano. Tais problemas indicam mas condições higiênico-sanitárias na manipulação dos alimentos. Este trabalho objetivou informar sobre os principais locais de proliferação microbiana no ambiente doméstico e os métodos básicos higiênico-sanitários de prevenção. Realizou-se um estudo com relação aos microrganismos causadores de infecções e intoxicações alimentares, bem como o preparo do álcool 70 % como um agente desinfetante por sua ação no citoplasma da célula bacteriana com eficiência. O preparo do álcool foi realizado no ambiente escolar, nas aulas de ciências, instruindo os estudantes à reprodução da técnica em seus ambientes domésticos. Foram identificados alguns lugares possivelmente contaminados como a cozinha, banheiro, geladeira, escovas de dentes, esponjas, panos de cozinha, e maçanetas, através de uma maquete, réplica de uma residência, utilizando tinta neon (ausência-presença), com a recomendação da limpeza doméstica com eficiência aos estudantes e orientados a desenvolver em suas residências. A prática possibilitou a difusão do conhecimento científico e a consolidação de conceitos fundamentais em ciências, despertando os estudantes à realização de pesquisa. Entende-se que práticas de limpeza e higiene domésticas são necessárias, como forma de preservação da saúde pública, e reduzir as infecções, principalmente as de origem domésticas.

Referências bibliograficas:

TEIXEIRA, Ana Flávia Machado. Doenças Microbianas de Origem Alimentar. Disponível em: . Acesso em: 12 agosto 2017.