Na natureza observamos o crescimento das plantas expostas a luz solar. Sabemos que essa luz é composta por diferentes tipos de radiação, cada uma com uma frequência e comprimento de onda específico. Como Newton citou “as cores de todos os corpos são devidas simplesmente ao fato de que eles refletem a luz de uma certa cor em maior quantidade do que outras.” Estudos comprovam que as plantas, no geral, contém pigmentos dentro de seus cloroplastos que absorvem em maior quantidade os espectros azul, vermelho e violeta, sendo a sua luz refletida o verde, a cor que nossos olhos conseguem enxergar. O experimento tem como objetivo testar e observar como as plantas se desenvolvem (tamanho, cor, estrutura) expostas a determinados espectros da radiação visível, dentro deles tais que elas absorvem, tais que ela refletem. As sementes de aveia preta (avena strigosa) serão plantadas em terra de mata e cultivadas em recipientes separados, dentro de uma caixa, totalmente bloqueadas do contato com a radiação solar, apenas com os espectros da radiação visível tal qual determinado a cada muda da planta, com uma exposição totalizada em 12 horas por dia, recebendo a quantidade de água necessária. Cuidaremos ao passar dos dias como a planta se desenvolverá, observando se haverá diferença na quantidade de folhas que se desenvolveu e na altura que a planta irá atingir.

Referências bibliograficas:

Casaroli, D. et al. RADIAÇÃO SOLAR E ASPECTOS FISIOLÓGICOS NA CULTURA DE SOJA - UMA REVISÃO. Revista da FZVA. Uruguaiana, v.14, n.2, p. 102-120. 2007

Frisina, V.A. MODELAGEM DAS RADIAÇÕES GLOBAL, DIFUSA E FOTOSSINTETICAMENTE ATIVA EM AMBIENTE PROTEGIDO E

SUAS RELAÇÕES COM O CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DA

CULTURA DE PIMENTÃO (Capsicum annuum L.). Tese de doutorado em agronomia. Unesp, 2002.