A montagem didática do Globo de Plasma refere-se a um experimento que reúne eletrônica e descarga em gases rarefeitos com o objetivo de exemplificar conceitos físicos como: potencial elétrico, ionização de gases e energia elétrica, além de materiais condutores e isolantes. Na montagem eletrônica prende-se um circuito oscilador que produz altos potenciais elétricos capazes de ionizar o gás rarefeito aprisionado no globo. Na base do aparelho tem-se o circuito eletrônico que gera o sinal de alta tensão, usando um flyback, transformador com núcleo de ferrite usado nos usado nos tubos de televisão. Ele produz entre 8 000 e 15 000 V numa frequência ao redor dos 20 kHz. O globo é inicialmente evacuado e a seguir preenchido com pequena quantidade de gás inerte: comumente, néon ou argônio. A baixa pressão interna fica por volta de 0,0001 atmosfera (1/10000 da pressão atmosférica). Isso aumenta o livre caminho médio entre portadores de carga elétrica, antes de colidir com outros portadores ou átomos. Sob o efeito do intenso campo elétrico que cerca o eletrodo central do globo, ocorre como resultado a ionização do gás rarefeito e observam-se muitos raios entre esse eletrodo central e o globo de vidro que está, efetivamente, ao potencial elétrico do solo. Os raios observados dentro do globo de plasma são característicos da natureza do sinal elétrico utilizado e na sua cor, pelo tipo de gás utilizado. A montagem apresenta aspectos interativos, uma vez que, quando alguém aproxima sua mão do globo, ocorrerão faíscas dentro do globo dirigidas para as pontas dos dedos da pessoa, sem a ocorrência de descargas elétricas nas pessoas.

Referências bibliograficas:

GLOBO DE PLASMA. Disponível em: . Acesso em: 20/08/2017.

CIRCUITO DE GLOBO DE PLASMA CASEIRO SIMPLES. Disponível em: < http://blog.novaeletronica.com.br/circuito-de-globo-de-plasma-caseiro-simples/>. Acesso em: 20/08/2017.