Colégio Agrícola de Frederico Westphalen
O homem com o intuito de sobreviver e buscar alimentos em maior quantidade quebra o equilíbrio natural do solo, estabelecendo novas culturas de interesse agronômico, com isto são gerados problemas ao ambiente, com o favorecimento de algumas populações sobre as outras, doenças e a erosão do solo. A erosão do solo agrícola é entendida como o arrastamento das camadas superficiais das áreas cultivadas para outros locais, através das águas das chuvas ou dos ventos. Este é um problema que acompanha a agricultura desde a sua origem, e sempre tem sido proporcional a inadequação dos métodos de exploração, ou seja, depende do manejo adotado sobre um determinado tipo de solo e clima. É possível minimizá-la ou então acelerá-la ao ponto de deixar o solo improdutivo, salientando, que o solo ao natural possui um nível mínimo de erosão, designada erosão geológica. No final da década de 90, o sistema de plantio direto começou a ser desenvolvido e muitos agricultores acreditam que a ausência de revolvimento do solo e manutenção da palhada pode evitar a erosão, porém, não revolver o solo e manter pouco de palha na superfície são duas práticas conservacionistas importantíssimas, mas isoladas não são eficientes no controle de erosão. O SPD é mais complexo, envolvendo várias práticas como: rotação de culturas, implantação das culturas dentro do zoneamento agroclimático, controle de doenças, pragas e invasoras, manutenção e/ou correção da fertilidade do solo, utilização de máquinas adequadas para tarefa a qual foram designadas, etc. Qualquer que seja o agente causador, a erosão se processa em três fases (às vezes nem sempre muito distintas umas das outras, pois elas podem realizar-se concomitantemente). As três fases básicas do processo erosivo são: desagregação, transporte e deposição. Este trabalho tem por objetivo principal mostrar a relação que existe entre cobertura do solo, declividade do terreno e práticas conservacionistas adotadas com a manutenção e conservação dos solos agricultáveis.
Referências bibliograficas: