I. E. E. B. Borges do Canto (Palmeira das Missões)
É de fundamental importância abordarmos esse tema pois ainda nos deparamos com o preconceito relacionado aos transtornos mentais. Exemplificada por várias atitudes discriminatórias, temos situações como: um empregador que nega a contratação de alguém por conta do histórico depressivo ou de ansiedade, a demissão de um funcionário após a apresentação de um atestado médico de doença mental, o olhar discriminatório das pessoas quando alguém não condizente ao que a sociedade espera como normal está em ambiente público, etc. Algumas vezes o próprio paciente se discrimina desistindo de procurar ajuda profissional com receio ou vergonha das consequências. A taxa de suicídios no Brasil teve um aumento de 10% desde 2014, na população de 15 a 29 anos. "É como se os suicídios se tornassem invisíveis, por serem um tabu sobre o qual mantemos silêncio. Os homicídios são uma epidemia. Mas os suicídios também merecem atenção porque alertam para um sofrimento imenso, que faz o jovem tirar a própria vida", alerta Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. Em virtude dos fatos mencionados é imprescindível que todos se conscientizem e que se sensibilizem com essa causa pois podemos alcançar e resgatar vidas. Além disso, aqueles que pensam em morrer porque não vêem saída para seus problemas podem ser ajudados por uma simples palavra de esperança – ter alguém de fora que demonstre interesse sincero pelo problema, eventualmente oferecendo uma perspectiva alternativa da questão, é o que basta para demover o suicida de sua convicção, mesmo que temporariamente, dando-lhe tempo para conseguir ajuda especializada.
Referências bibliograficas:
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39672513