Em época que o mundo discute o consumo excessivo de água, uma das questões mais preocupantes é a sua disponibilidade tanto para a vida humana, quanto para a economia e produção alimentar. Tendo como base a importância da manutenção de nossa fonte potável, bem como sabendo o mal que os agrotóxicos causam ao meio ambiente e automaticamente ao nosso organismo, este presente trabalho tem como objetivo expor um modo alternativo de produção sustentável que supra as necessidades da população. A aquaponia (junção da palavra aquacultura, produção de organismos aquáticos, com hidroponia, produção de plantas sem solo) chega para mostrar que é possível produzir alimento saudável sem fertilizantes químicos e economizar noventa por cento de água para produção da mesma quantidade de alimento. Também queremos apresentar a possível implantação em residências, até mesmo em apartamentos. A ideia é incentivar o reflorestamento urbano e o chamado slow food assim como, viabilizar sua instalação em grandes complexos comerciais, onde são obtidas simultaneamente, duas fontes de renda: as plantas e os peixes. Desenvolvemos um estudo de integração de peixes e hortaliças em um ciclo fechado, no qual se sustentam. A estrutura aquapônica consiste basicamente em um tanque onde ficam os peixes alimentados por ração, em que os dejetos produzidos, ricos em nutrientes, são levados ao ambiente de cultivo e atuam como fertilizantes das plantas. As raízes, ao retirar os nutrientes, purificam a água que retorna ao tanque por gravidade sem precisar haver troca ou limpeza do sistema, como aconteceria na produção separada. Comparamos o crescimento das hortaliças aquapônicas às convencionais e concluímos tal sistema ser tão eficiente quanto, com a vantagem de se ter mão de obra e custo reduzido, excluindo o valor de instalação, além de proporcionar produção a mais de peixes, sendo assim uma opção para aqueles produtores que buscam inovação.

Referências bibliograficas: