IFFar - Campus Frederico Westphalen
O Brasil produz em torno de 35,17 bilhões de litros de leite anualmente, sendo que em 2014, pela primeira vez a região Sul foi a maior produtora em comparação com as demais regiões, com 34,7% da produção brasileira. O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor nacional, sendo responsável por cerca de 14,5% do total de leite produzido, totalizando cerca de 5.100 bilhões de litros anuais, com uma produtividade média por vaca ordenhada em torno de 3031 litros por ano. Com a expansão da atividade leiteira é imprescindível a adoção de novas tecnologias visando a diminuição dos custos de produção. Assim, a inseminação artificial representa uma boa alternativa para agregar qualidade de produção aos animais, através do menor custo por concepção em relação à monta natural, aceleração do melhoramento genético e produtivo, redução da dificuldade de partos, acasalamento corretivo, prevenção de doenças e prevenção de acidentes com as fêmeas e com os seres humanos, além de possibilitar aumento dos descendentes de um mesmo reprodutor. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as vantagens da inseminação artificial em bovinos de leite, bem como, demonstrar como a mesma é realizada, através de úteros de fêmeas abatidas. Serão utilizados os instrumentais necessários para tal demonstração, tais como, manequim de vaca, úteros de fêmeas bovinas, aplicador de sêmen e botijão de sêmen, frisando a importância e cuidados referentes a serem tomados com este. Espera-se conseguir demonstrar como a técnica de inseminação é realizada e a sua importância dentro da cadeia produtiva de bovinos de leite.
Referências bibliograficas:
KIRCHOF, B. Bovinos de leite. Emater, 2009, Porto Alegre/RS. Disponível em: http://www.emater.tche.br/site/area-tecnica/sistema-de-producao-animal/bovinos-de-leite.php#.V8lzWfkrLIU. Acesso em: 29/08/2016.
ASBIA/ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL, Manual de inseminação artificial. Conselho Técnico ASBIA, Uberaba, MG, 2010.