O motor Stirling surpreende por sua simplicidade, pois consiste de duas câmaras em diferentes temperaturas que aquecem e arrefecem um gás de forma alternada, provocando expansões e contrações cíclicas, o que faz movimentar dois êmbolos ligados a um eixo comum, formando um motor térmico de combustão externa, que funciona com um ciclo termodinâmico composto por 4 fases executadas em 2 tempos do pistão: compressão isotérmica, aquecimento isocórico,expansão isotérmica e arrefecimento isocórico. É um motor mais eficiente do que um motor diesel ou a gasolina por usar ciclo Stirling, diferente dos ciclos usados nos motores de combustão interna pois os gases usados no interior de um motor Stirling nunca saem do motor, não existem válvulas de escape que liberem gases a alta pressão, como em um motor de ciclo Otto ou diesel e não ocorrem explosões em seu interior, o que o tornam um motor silencioso.

Muito usuais nos tempos de hoje, em alguns casos específicos, como em submarinos ou geradores de energia auxiliares para iates.

Sua maior desvantagem consiste na dificuldade de iniciar e variar sua velocidade de rotação rapidamente, sendo complicado o seu emprego em veículos como carros e caminhões, embora modelos de propulsão híbrida (elétrico e motor térmico) possam ser viáveis.

Referências bibliograficas:

http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/stirling/stirling.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_Stirling