Os Efeitos da Radiação Ultravioleta-B na Produção de Cultivos Alimentares

E. E. E. B. Sepé Tiaraju (Frederico Westphalen)

EDUARDA VARGAS DE SOUZA LEANDRO 1 ; GABRIELA REGINA RAZIA 2 ; LETHÍCIAMYLENA DE SOUZA 3 ; SIMONE GIACOMELLO 4
1 e-mail: chemiccalkids@gmail.com 2 e-mail: chemiccalkids@gmail.com 3 e-mail: chemiccalkids@gmail.com 4 e-mail: simonegiacomello@hotmail.com

Apesar do aumento da produtividade agrícola ocorrido nos últimos anos, decorrentes de novas tecnologias, alguns fatores continuam a interferir nesse rendimento. Danos ao campo causados por condições adversas trazem muitos malefícios, não só à economia, mas também à população, já que comprometendoa safra, fazem com que a Lei de Oferta e Procura idealizada pelo Capitalismo seja posta em execução, trazendo aumento de preços aos produtos e subprodutos agrícolas. Pensando no excesso da radiação solar como uma condição adversa e que, apesar dela ser essencial à fotossíntese, pode danificar cultivos, o projeto objetiva analisar as consequências da exposição duradoura dos cultivos Phaseolusvulgaris (feijão) e Sinapisalba (mostarda) ao excesso de radiação UV-B, afim de compreender as consequências que esta pode trazer aos cultivoso que prejudicaria o mercado alimentício. Existem evidências que o excesso de radiação causa modificações nas formas, na distribuição dos nutrientes e no tempo de desenvolvimento das plantas, o que pode trazer implicações para a competitividade e à resistência às doenças e pragas dessas plantas, além de causar inibição da fotossíntese quando a planta recebe taxas mais elevadas que seu ponto de saturação luminosa, em um processo chamado foto-oxidação.A foto-oxidação tem como principal alvo o fotossistema II, nos pigmentos receptores de luz, pois esses servem como coletores luminososao processo fotoquímico, e, quando absorvem muita radiação, excitam-se e interagem com o ?CO?_2, produzindo radicais livres que podem destruí-los. Para cumprir com o objetivo, foram utilizados sementes de feijão e mostarda, lâmpada ultravioleta, algodão e recipientes que serviram de vasos às plantas. Cada espécie teve um grupo de teste e um de controle, com duas plantas em cada grupo. No grupo de teste, as plantas foram expostas à radiação UVB sem receber nenhum tipo de proteção ‘UVSP’. E o grupo de controle não recebeu radiação UVB.

Referências bibliograficas:

ALMENARA, M.R. Definição e Ocorrência da Fotoinibição. LEAF, 1998.

TAIZ, L; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Palavras chaves: radiação ultravioleta-B; foto-oxidação; rendimento agrícola.

Obs.: Este resumo contém 299 palavras