Resgate de Variedades de Roseiras Cultivadas pelas nossas Vovós

IFFar - Campus Frederico Westphalen

ALEXANDRE PACHECO DORNELES 1 ; ANDREINA OLIVEIRA DE FREITAS 2 ; HELLEN POLITA BALESTRIN 3 ; JOVANE FERREIRA JÚNIOR 4 ; WOLMAR TREVISOL 5
1IFFFW, e-mail: alexandre.dornrle@outlook.com 2IFFFW, e-mail: deina.oliveira21@hotmail.com 3IFFFW, e-mail: hellen.balestrin@gmail.com 4IFFFW, e-mail: jovaneferreira13@gmail.com 5IFFFW, e-mail: wtrevisol@usp.br

A rosa é a flor mais popular no mundo. Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosácea, e ao gênero Rosa L. Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas. O projeto justifica-se por: (I) resgatar variedades de roseiras que não têm mais apelo comercial, mas que ainda encontram-se nas moradas das nossas vovós, (II) Implantar uma área de cultivo dos materiais coletados visando o estudo da fase fenológica, (III) divulgar e distribuir mudas produzidas nesse projeto. Os objetivos do projeto são: (I) resgatar variedades de roseiras antigas, (II) implantar uma área de cultivo dessas variedades, (III) produzir mudas e distribuir para as pessoas interessadas. As etapas metodológicas são: (I) resgate das roseiras antigas através dos alunos, (II) identificação do local de coleta dos materiais, (III) preparação de estacas dos materiais e platino colocado em embalagem para enraizamento, (IV) preparo da área para implantar o projeto, (V) abertura e adubação das covas e posterior plantio, (VI) adubação de manutenção e poda de inverno, (VII) produção de mudas por estaquia. Até este momento pode-se concluir: (I) a área implantada apresenta-se com 30 acessos (30 variedades) na fase de pré-floração, (II) observa-se que as estacas para formar novas mudas apresentaram um índice enraizamento de 700%, ótimo resultado quando não utilizado hormônio de enraizamento.

Referências bibliograficas:

BARBOSA, J. G. Produção Comercial de Rosas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2003. 200p.

BARBIERI, R.L., CARVALHO, F.I.F. Coevolução de plantas e fungos patogênicos. Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v.7, n.2, p. 79-83, 2001.

TREVISOL,W. Apostila de jardinagem. IFFFW,2016

UGGLA, M. Domestication of wild rose for fruit production. Alnarp: Swedish University of Agricultural Sciences, 2004. 34p. WIDRLECHNER, M.P. History and utilization of Rosa damascena. Economic Botany, St. Paul, v. 35, n.1, p.42-58, 1981.

Palavras chaves: roseiras; resgatar; estaquia; mudas.

Obs.: Este resumo contém 252 palavras