A Stevia rebaudiana (Bert.) Bertoni é um arbusto da família Asteraceaeae, alógama, semi-perene, que ocorre espontaneamente na região da Serra do Amambai, entre o Brasil e o Paraguai. Justifica-se o estudo dessa planta, pois de análise de sua cadeia produtiva, demonstra a existência de inúmeras lacunas tecnológicas, especialmente na sua parte agronômica e também do ponto de vista social, econômico e ambiental. Destaca-se essa planta principalmente pela produção de dois edulcorantes, o esteviosídeo e o rebaudiosídeo, com maior concentração nas folhas. Estes edulcorantes são, em média, respectivamente, de 300 a 400 vezes mais doces que o açúcar da cana-de-açúcar. Além disso, não são metabolizados pelo corpo humano, possuindo propriedades excepcionais, como serem não calóricos, antidiabéticos, antiglicêmicos, anticáries e outras. A propagação da estévia é normalmente feita por sementes, mas pode ser por propagação vegetativa pelo método de estaquia. Os objetivos do estudo são: (I) conhecer a importância da planta e o seu o manejo; (II) propagar a planta pelo método de estaquia herbácea. A metodologia utilizada: (I) cultivo das plantas matrizes em vaso; (II) preparo das estacas herbáceas; (III) plantio das estaca em embalagens de 200 g de substrato comercial; (IV) verificar índice de enraizamento. Resultados do enraizamento das estacas foram de 90%. Conclui-se que resultado obtido pode ser considerado ótimo, quando não utilizou-se hormônio de enraizamento.

Referências bibliograficas:

ZANDER, M. L. Sistemas de Produção da estévia. EMBRAPA Dourado, 2004. Dourado-MS