Estudos da consultoria alemã Kleffmann Group apontou o Brasil como o maior consumidor de produtos agropecuários do mundo, dos estados brasileiros o Rio Grande do Sul é estado com maior aplicação e a região do Médio Alto Uruguai é a região gaúcha que apresenta o maior consumo per capita de agrotóxicos, esse elevado consumo está associado ao tipo de propriedade local, onde se caracteriza a agricultura familiar com lavouras de pequena extensão territorial. Ao regular um pulverizador, o produtor deve determinar a dose de produto aplicada, volume de calda, velocidade de trabalho e altura da barra de pulverização, que tem uma relação direta com ângulo de aplicação e o espaçamento entre pontas de pulverização. Muitos agricultores não respeitam a altura de barra mínima no momento das aplicações, ocasionando desperdício de produtos e ineficiência no serviço. Com objetivo de demonstrar a correta altura de barra, o grupo de estagiários do setor construiu no ano de 2015 uma mesa de distribuição de defensivos agrícolas, essa mesa é composta por calhas coletoras e recipiente transparente para demonstrar o volume aplicado. Nos teste realizados com pulverizador Jacto 600 litros com ponta de pulverização 110015 demonstraram que a altura de barra para este equipamento deve ser em torno de 40 cm em relação ao alvo de aplicação. Ao elevar a barra, não houve prejuízo na qualidade de aplicação, porém a esta fica mais dependente das condições climáticas, podendo ocorrer deriva. Baixar a barra de pulverização em uma altura inferior a 35 cm prejudica a aplicação, concentrando produto logo abaixo da ponta e aplicando volume de calda menor nas extremidades de cada ponta, ou seja, a dupla sobreposição necessária para correta aplicação não ocorre.

Referências bibliograficas:

SILVEIRA, G.M. Máquinas para plantio e condução das culturas. Viçosa, Editora Aprenda Fácil, 2001.