CAFW/UFSM
A forma mais corriqueira de se avaliar a qualidade do leite nos estabelecimentos leiteiros é a prova do álcool. Resultados positivos são obtidos quando ocorre a instabilidade da caseína. A positividade ao teste irá determinar o aceite ou não da matéria prima pelo laticínio, acarretando a condenação ou desvalorização do leite. O teste do álcool é utilizado para avaliar a estabilidade das proteínas do leite necessária, principalmente, em processos que atingem altas temperaturas.
Este problema acomete rebanhos leiteiros alterando as propriedades físico-químicas do leite, e pode provocar significativos prejuízos a cadeia produtiva do leite. Uma das principais alterações decorridas deste quadro é a perda da estabilidade da caseína frente à prova do álcool, resultando em sua precipitação sem, entretanto, o leite estar ácido.
A ocorrência de LINA pode estar relacionada a situações de desbalanceamento nutricional ou mesmo subnutrição. A alimentação das vacas baseada no uso de pasto e com baixa oferta (qualidade), a falta de reserva alimentar nas propriedades (volume, de feno, silagem, ração), são indicativos para o aumento dos problemas de LINA nas propriedades. Há também uma maior frequência de ocorrência nos meses de outono e final de inverno, deve-se, provavelmente, à escassez de alimentos (pastagens de verão com baixa produção) e as de inverno estão com baixo volume de produção de pasto (final de ciclo).
Referências bibliograficas:
http://www.ufrgs.br/agronomia/materiais/515220.pdf
http://www.terraviva.com.br/clique/lina.html
http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=22511&secao=Armazenagem
http://www.agrolink.com.br/noticias/no-mexico--15--da-agua-usada-pela-nestle-e-extraida-do-leite_107324.html