CAFW/UFSM
Em 1836, o químico John Frederic Daniell aperfeiçoou a descoberta de Alessandro Volta (inventor da primeira pilha então conhecida), tornando-a menos arriscada, uma vez que as soluções utilizadas por Volta eram ácidas e geravam gases tóxicos. Daniell constituiu sua pilha de uma placa de Zinco (Zn) mergulhada em uma solução de Sulfato de Zinco (ZnSO4), uma placa de Cobre (Cu) imersa numa solução de Sulfato de Cobre (CuSO4), juntamente com uma ponte salina (solução eletrolítica que não participa diretamente das reações nos eletrodos) que liga estas duas soluções, atuando na migração de íons. Estas pilhas são sistemas que produzem corrente continua, ou seja, é o fluxo ordenado de elétrons sempre numa mesma direção, cedendo ou recebendo elétrons de espécies químicas. Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de representar o funcionamento das pilhas nos dias atuais, baseados nos experimentos e princípios estruturados por Daniell, explicando como ocorre a transformação espontânea da energia química em energia elétrica. Para a elaboração desse projeto, buscou-se reprisar a descoberta de Daniell, utilizando materiais e métodos semelhantes e a energia produzida será destinada a demonstração de como as pilhas podem ser úteis no cotidiano, tendo como exemplo, o acendimento de um LED.
Referências bibliograficas:
BOCCHI, N.; FERRACIN L. C. E BIAGGIO S. Regina. Pilhas e Baterias: funcionamento
e impacto ambiental. Química Nova na Escola, n.11, p. 3-9, 2000.
HIOKA, N.; MAIONCHI, F.; RUBIO, D. A. R.; GOTO, P. A.; FERREIRA, O. P. Pilhas
modificadas empregadas no acendimento de lâmpadas, Química Nova na Escola,
n.8, p. 36-39, 1998.
HIOKA, N.; FILHO, O.S.; MENEZES, A. J.; YONEHARA, F. S.; BERGAMASKI, K. E
PEREIRA, R. V. Pilhas de Cu/Mg construídas com materiais de fácil obtenção,
Química Nova na Escola, n.11, p.40 - 44, 2000.