Instituto Federal Farroupilha - Campus Frederico Westphalen
A planta Ginkgo biloba é de origem chinesa, considerada um fóssil vivo, pois existia já no tempo dos dinossauros, há mais de 150 milhões de anos. É símbolo de paz e longevidade por ter sobrevivido às explosões atômicas no Japão. São árvores caducas, isto é, que perdem todas as folhas no inverno. Atingem uma altura de 20 a 35 metros (esta espécie, na China, chega a atingir os 50 metros). Esta planta é utilizada para: no paisagismo como uma planta muito decorativa e também como uma planta medicinal. O projeto justifica-se pela importância de conhecermos esta técnica de propagação vegetativa por estaca lenhosa e também a porcentagem de estacas enraizadas, na cultura do Ginkgo biloba. Este método é importante, pois permite que sejam obtidas mudas com as mesmas características genéticas. Os principais objetivos deste trabalho são: (i) avaliar o índice (número) de estacas enraizadas na cultura; (ii) verificar a viabilidade da propagação por estacas lenhosas sem o uso de hormônio para enraizamento. As etapas do projeto são: (i) coleta de ramos e preparo da estaca (com 15 cm de comprimento e no mínimo 4 gemas, em sua base um corte transversal perto da gema e na parte apical da estaca um corte em bisel; (iii) as estacas são acondicionadas em tubetes de 50 cm³; (iii) de substrato utiliza-se uma mistura de: 50 % de substrato comercial mais 50% areia grossa. Os resultados do experimento são: de 50 estacas utilizadas obteve-se um resultado de 15 enraizadas (30%). Conclui-se que devido as condições em que o experimento foi realizado resultou em um bom índice de estacas enraizadas. Esta cultura apresenta dificuldades de enraizamento quando não se utiliza hormônio de enraizamento.
Referências bibliograficas:
LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no
Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora Ltda., 2000. p.36.