Este trabalho justifica-se devido a importância desta prática de base ecológica no manejo de da adubação orgânica e do solo dentro da perspectiva da sustentabilidade ambiental, visando vivificar o solo. O objetivo principal é realizar um manejo alternativo dos resíduos orgânicos no próprio local: no canteiro ou pomar. As etapas da compostagem laminar são: (i) colocar uma camada de palha, sobre o solo (10 a 15 cm); (ii) a seguir colocar uma camada de esterco de 5 cm; (iii) uma camada de pó de rocha com espessura de 2 cm; (iv) finalizando com uma camada de palha (10 a 15 cm). Por ser realizada diretamente no local definitivo, não são necessárias as reviradas dos materiais, nem o seu transporte até o local de utilização. Da mesma forma, com o tempo, os canteiros tornam-se permanentes e, como não requerem a incorporação do composto no solo, ocorre uma grande economia de tempo e de mão de obra em comparação ao processo tradicional de compostagem em pilhas. Outra grande vantagem é que o chorume, rico em nutrientes e micro-organismos benéficos, é lixiviado para o próprio solo onde é montada a compostagem laminar, que também promoveu um efeito supressivo de plantas espontâneas indesejáveis. A compostagem laminar é mais utilizada para canteiro e frutíferas. Um cuidado que se deve ter é o de não usar resíduos vegetais que possam conter sementes de plantas indesejáveis, as quais poderão germinar e infestar a área, bem como contaminantes biológicos, como fungos, bactérias e nematoides, que possam permanecer na área. Conclui-se que a prática da compostagem laminar em canteiro proporciona maior vida para o solo, pois se constata presença de muitos micro e micro-organismos. As plantas ali cultivadas se desenvolvem com muito vigor e saudáveis.

Referências bibliograficas:

KIEHL, E. J. Manual de Compostagem: maturação e qualidade do composto. Piracicaba,:E. J.

Kiehl, 1998.

TREVISOL, W. Apostila de Produção Orgânica. CAFW, 2015.