Instituto Federal Farroupilha - Campus Frederico Westphalen
O projeto justifica-se pelo aspecto didático das atividades envolvidas na hibridação
(cruzamento), pois envolve o conhecimento de genética, assunto este estudado na disciplina
de biologia e também uma forma de homenagear o CAFW com um nome de uma variedade
de rosa. Os objetivos são:(i) criar uma nova variedade de rosa e também despertar o interesse
para o estudo da biologia. As etapas metodológicas são: (i) escolha das variedades pais (mãe
rosa amarela e pai rosa vermelha); (ii) escolha dos botões de flores bem formados que estão
quase prontos para abrir, cerca de dois dias antes da abertura completa; (iii) retirada cuidadosa
das pétalas e das anteras da flor feminina; (iv) cobertura dos estigmas com um saco de papel
para impedir a polinização; (v) quando os estigmas estiverem férteis retira-se o pólen de flor
masculina e realiza-se a polinização após fazer o ensaque da flor; (vi) após uma semana retirar
o saco de papele observaro crescimento do fruto; (vii) quando os frutos estiverem maduros
retirar as sementes, que na média são de 6 sementes por fruto totalizando 50 sementes; (viii)
semeadura em vasos com capacidade de 1,5 kg de substrato; (ix) após a germinação faz-sea
individualização das mudas; (x) aos seis meses de idade quando surgirem as primeiras flores
será feita e escolha do melhor material para propagação.Conclui-se que foi importante
conhecer a técnica da hibridação em rosas e espera-se que dos materiais selecionados seja
possível escolher a rosa mais significativa e assim homenagear o CAFW.
Referências bibliograficas:
BARBOSA, J. G. Produção Comercial de Rosas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2003. 200p.
BARBIERI, R.L., CARVALHO, F.I.F. Coevolução de plantas e fungos patogênicos. Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v.7, n.2, p. 79-83, 2001.
UGGLA, M. Domestication of wild rose for fruit production. Alnarp: Swedish University of Agricultural Sciences, 2004. 34p. WIDRLECHNER, M.P. History and utilization of Rosa damascena. Economic Botany, St. Paul, v. 35, n.1, p.42-58, 1981.