A alface é uma das hortaliças mais cultivadas em todo mundo. É consumida de forma in natura, sendo boa fonte de vitaminas e sais minerais e devido ao baixo teor de calorias, recomendada para dietas alimentares ricas em fibras. A adubação química é a mais utilizada na olericultura pela facilidade de aquisição e pelos bons resultados obtidos. A adubação orgânica, com estercos de animais e compostos orgânicos, tem sido amplamente utilizada na produção de alface, com o objetivo de reduzir as quantidades de fertilizantes químicos e melhorar as qualidades físicas, químicas e biológicas do solo. Por conseguinte, o objetivo deste trabalho foi comparar os efeitos da adubação química, da orgânica comparada com a testemunha que não recebeu nenhum tipo de adubação. Para isso foi transplantadas mudas de alface (mimosa verde) num canteiro de 25 metros de comprimento por 1 metro de largura, as mudas tinham ao redor de 50 dias. Foi dividido o canteiro em três partes iguais e cada uma recebeu um tratamento, sendo assim T1= tratamento com adubo químico na formulação 10-20-10 (N-P-K), T2= adubação orgânica na forma de cama de aviário + serragem e o T3= testemunha, ou seja, não recebeu nenhuma adubação. O canteiro foi coberto com sombrite para diminuir a radiação solar já que alface é muito sensível ao calor. Assim espera-se que as adubações tenham maior efeito na resposta ao crescimento e desenvolvimento da cultura quando comparadas com a testemunha.

Referências bibliograficas:

ALMEIDA, M. M. T. et al. Fertilizantes de leguminosas como fontes alternativas para produção orgânica da alface. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 43, n. 6, p. 675-682, 2008.

SANTOS, R. H. S. et al. Efeito residual da adubação com composto orgânico sobre o crescimento e produção de alface. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 36, n. 11, p.

1395-1398. 2001