O experimento foi realizado no laboratório de biologia do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes horários de alimentação no crescimento e sobrevivência das larvas de carpa prateada (Hypophthalmichthys motilitix), espécie muito cultivada para consumo humano no sul do país. As larvas provenientes de reprodução artificial, foram inicialmente adaptadas por 48h, com idade de cinco dias foram divididas em seis grupos, contendo 130 larvas por unidade experimental, distribuídas aleatoriamente em reservatórios, contendo oito litros de água termoregulada. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com três tratamentos (T) e duas repetições. T1: crepuscular (poente e nascente) inicio às 05:50h e 18:25h variação diária através do clima tempo; T2: Diurno( 10h e 15h); T3: Noturno( 19h e 00h). As condições ambientais foram iguais para todos os tratamentos e foram realizadas análises de ph, temperatura e oxigênio da água diariamente, por um período de 20 dias. Uma amostra aleatória de 30 larvas foi retirada inicialmente para as possíveis pesagem e medições. Peso médio inicial de 187 miligramas e 7,4mm de comprimento padrão médio. No final do experimento os resultados dos tratamentos em relação às pesagens e medições foram os seguintes: T3 (828mg e 1,39mm); T2 (427mg e 1,12mm); T1(546mg e 1,26mm). Peso e comprimento indicam que a alimentação diurna é desfavorável a criação. A alimentação das larvas durante a noite é mais eficiente. Concluímos que quanto maior a ausência de claridade para o arraçoamento, maior o desempenho produtivo das larvas neste período.

Referências bibliograficas:

1. CESP. Criação da Carpa. 2. Ed. SP, 1985.

2. TAMASSIA. J. T. S. Como Criar Carpas, produção de alevinos e alevinões. SC, 1980.

3. LINHARES.S, Gewandsznajder.F, Biologia: volume único, 1. Ed. São Paulo: Atica, 2005.

4. http://jornaldotempo.uol.com.br (aceso em 09-28/10/2011)