Propagação do Guabijuzeiro (Myrcianthes Pungens) pelo Método de Estaquia

Colégio Agrícola de Frederico Westphalen

ANTÔNIO AUGUSTO MACH GALVÃO 1 ; EDUARDO FABBRIS 2 ; EMERSON LUIS TALAMANI 3 ; JARDEL PEDRO BRUM 4 ; RENATO TREVISAN 5
1Aluno, e-mail: antonio.augustomg@hotmail.com 2Aluno, e-mail: fabbris.eduardo@hotmail.com 3Aluno, e-mail: emersontalamani@hotmail.com 4Aluno, e-mail: jardelbrum@hotmail.com 5Orientador, e-mail: prof.renatotrevisan@gmail.com

O guabijuzeiro é uma árvore perenifólia de 15 a 25 metros de altura. Ocorre no Brasil desde São Paulo até o Rio Grande do Sul. Seus frutos são comestíveis, contêm uma ou duas sementes e têm potencial para exploração comercial. A propagação da espécie é realizada por sementes apresentando como desvantagem a segregação genética, originando plantas com grande variabilidade e prolongado período juvenil. Uma maneira de contornar estes problemas seria a propagação vegetativa feita por meio de estacas. Este método apresenta numerosas vantagens, dentre as quais a de ser econômico, rápido e, simples. Diante disto, o objetivo deste trabalho é estudar a propagação de guabijuzeiro pelo método de estaquia. A coleta das estacas foi realizada no dia 07/11/2012 de uma planta no Setor de Fruticultuar/Silvicultura do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen. Os ramos foram coletados no início da manhã, sendo cortados com tesoura de poda e imediatamente acondicionados num balde contendo água. Em seguida foram transportados para o setor onde os ramos foram seccionados em estacas apicais de aproximadamente 5 cm de comprimento, contendo duas folhas cortadas ao meio. Após, as estacas foram submersas em água onde permaneceram por aproximadamente 3 horas. Como recipientes utilizou-se bandeja multicelular de isopor contendo 120 células, preenchidas com substrato. Antes do estabelecimento no substrato, as bases das estacas foram cortadas com auxílio de um canivete em um dos lados para expor a superfície do câmbio onde foram aplicados os tratamentos, através de imersão das bases das estacas. Os tratamentos foram: estacas sem tratamento com fitorregulador (testemunha), estacas apicais com imersão rápida (10 segundos) em solução de AIB nas doses de (1 e 2g.l-1). Após a aplicação dos tratamentos foi inserida uma estaca por célula, identificada com os tratamentos, com aproximadamente 2cm de profundidade da parte basal. Após o estabelecimento das estacas, a bandeja foi estabelecida em uma estrutura em forma de uma pequena piscina, contendo água, que servirá como sistema permanente de irrigação, coberta com sombrite (50% de sombreamento), dentro do túnel plástico. O delineamento experimental foi completamente casualizado com quatro repetições de dez estacas por parcela, totalizando 120 estacas. Após 45 dias da instalação do experimento serão avaliadas as seguintes variáveis: persistência de folhas; formação de calos na base da estaca; percentual de estacas vivas e mortas e percentual de estacas enraizadas. A hipótese do trabalho é que com o uso do AIB, independente da dose, ocorra um percentual de enraizamento acima de 40%.

Referências bibliograficas:

FACHINELLO, J.C. et al. Propagação vegetativa por estaquia.In: FACHINELLO et al. Propagação de plantas frutíferas. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. p.69-108.

NACHTIGAL, J.C. et al. Enraizamento de estacas semilenhosas de araçazeiro (Psidium cattleyanum Sabine) com o uso do ácido indolbutírico. Revista Brasileira de Fruticultura, Cruz das Almas, v.16, n.1, p.229-235, 1994.

Palavras chaves: frutífera nativa, propagação vegetativa, estaquia

Obs.: Este resumo contém 402 palavras