Colégio Agrícola de Frederico Westphalen
A suinocultura brasileira desponta no agronegócio como uma das atividades mais rentáveis e em constante crescimento no Brasil. Junto com isso, existe uma grande preocupação em relação ao manejo de dejetos, os quais são altamente contaminantes quando não tratados de forma adequada. Atualmente, lagoas de estabilização são utilizadas, mas em 1993 a Embrapa Suínos e Aves realizou um experimento para avaliar a viabilidade de criação de suínos em cama sobreposta, apresentando como alternativa para as pequenas criações. Foi realizado um experimento no setor de suinocultura do CAFW no período de maio a junho de 2012, avaliando o desempenho de suínos em terminação criados em cama sobreposta comparando com suínos da mesma idade criados em piso bruto. Dez animais foram separados em dois lotes, um com 30 cm de cama de maravalha e outro em piso de concreto. Foram realizadas pesagens semanais no período de 5 semanas e análises estatísticas para avaliar os resultados. A média de ganho de peso dos animais em cama sobreposta foi de 4,2 kg por semana, enquanto os de piso bruto foi de 6,2 kg semanais, sendo que todos os animais recebiam a mesma ração e mesma quantidade. Os resultados demostraram que a criação em cama sobreposta não é uma boa alternativa uma vez que o manejo é dificultado, difícil também o controle de moscas, predispõe os animais a problemas respiratórios e retarda o ganho de peso.
Referências bibliograficas:
Oliveira, P.A.V.; Nunes,M.L.A. Sustentabilidade ambiental na suinocultura. Embrapa Suínos e Aves, 2002.