Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW/UFSM)
Um dos principais fatores que comprometem o rendimento e a qualidade da produção na Cultura do milho é a incidência de insetos-praga. Dentre as principais, podemos destacar o complexo de lagartas. Com o advento da biotecnologia, foi desenvolvida uma nova tática de controle de pragas, que consiste nas plantas geneticamente modificadas resistentes a insetos. Através de apuradas técnicas de laboratório, um gene de Bacillus thuringiensis Berliner (Bt) foi introduzido em plantas de milho, dando origem ao milho geneticamente modificado, conferindo resistência da planta à algumas espécies de lagartas. No milho não Bt após a eclosão, as lagartas iniciam sua alimentação raspando as folhas jovens do milho. Com o crescimento das lagartas, ocorre o aumento do consumo foliar chegando a destruir o cartucho das plantas. O objetivo do projeto é de abordar aspectos técnicos relacionados ao uso da tecnologia Bt em híbridos de milho. A proteína inserida na planta promove a ruptura osmótica das células do intestino causando a morte dos insetos, antes que consigam causar danos à cultura. Essa tecnologia está se tornando a principal forma de controle de insetos. Entretanto, para que seja uma opção sustentável é necessário ter atenção quanto ao impacto dessa tecnologia no ecossistema, avaliando sua real eficiência, seus efeitos sobre os inimigos naturais e o possível desenvolvimento de populações de insetos resistentes a essas toxinas.
Referências bibliograficas: