O presente trabalho foi realizado através de uma revisão de literatura, analisando e identificando fatores que envolvem o atendimento a crianças hospitalizadas, demonstrando os prejuízos quando na falta de um atendimento diferenciado. A partir disso, discutiu-se sobre a importância do lúdico ser aplicado no contexto hospitalar e também como o trabalho interdisciplinar pode criar um elo entre a criança, a família e o profissional, alterando a rotina e cuidados prestados a mesma no ambiente hospitalar. Embora este tenha como finalidade promover o tratamento nas unidades pediátricas, a utilização de determinados procedimentos, faz com que a criança entenda como algo invasivo, ameaçador e doloroso, podendo interferir no seu restabelecimento. Desta forma, faz-se necessário que além do envolvimento dos profissionais, a instituição hospitalar também forneça um ambiente adequado, para que este processo ocorra de forma menos traumática, Portanto é necessário repensar o atendimento oferecido à criança hospitalizada, utilizando a presença dos familiares e de atividades lúdicas durante a hospitalização, tornando o ambiente hospitalar mais humanizado.

Referências bibliograficas:

ALMEIDA, Fabiane de Amorim. Lidando com a morte e o luto por meio do brincar: a criança com câncer no hospital. Bol. psicol. São Paulo, LV, dez. 2005, vol.55, no.123, p.149-167.

BORBA, R.I.H.; Maia, E.B.S.; RIBEIRO, C.A. Brinquedo terapêutico; benefícios vivenciados por enfermeiras na prática assistencial a criança e família. Rev Gaúcha Enfermagem. Porto Alegre. p 39-45, mar. 2008

CARVALHO, Alysson Massote & BEGNIS, Juliana Giosa: Brincar em unidades de atendimento pediátrico: aplicações e perspectivas. Psicologia em Estudo. Disponível em: Acesso em 24/06/2013.

CHIATTONE, Heloisa Benevides Carvalho et al.. A criança e a hospitalização. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. cap. 2, p. 69-134.

CUNHA, P. R. F. ; Rosa, N. S. . A Formal Framework for Middleware Behavioural Specification. ACM Software Engineering Notes, v. 32, p. 1-7, 2007.

FAVERO, L. Dyniewicz, A.M. SPILLER, A.P.M. et al. A Promoção no Contexto da Hospitalização Infantil como Ação de enfermagem: Relatado de Experiência. Cogitare Enferm. P.519-523. Ourinhos, 2007.

GOMES, R Análise de dados em pesquisa qualitativa. Editora Vozes, Petrópolis, 2002.

GOLDENBERG, M. Noites de insônia: cartas de uma antropóloga a um jovem pesquisador. Rio de Janeiro: Record, 2008, p.95.

MITRE R/M . Brincando para viver: um estudo sobre a relação entre a criança gravemente adoecida e hospitalizada e o brincar. Dissertação de mestrado. Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz, Rio de Janeiro,2000.

OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo, Scipione, 1993, p. 20 – 72.

PAULA, J.A.M. Avaliação funcional. In: GREVE, J.M.D’.A. Tratado de medicina de reabilitação. São Paulo: Roca, 2007. p. 694-702.

Psicologado - Artigos de Psicologia. E agora Doutor, onde vou brincar? Considerações sobre a hospitalização infantil. Disponível em: < http://artigos.psicologado.com/atuacao/psicologia-hospitalar/a-importancia-do-brincar-no-ambiente-hospitalar-da-recreacao-ao-instrumento-terapeutico#ixzz2YVDSPA8F> Acesso em: 09/07/2013

ROSSANI, Marli. A psicologia no hospital. 2 ed. São Paulo. Pioneira Thomson Learning, 2003.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica. 2003.