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O mel é um dos produtos naturais mais conhecidos e utilizados pela humanidade. Rico em açúcares, vitaminas, minerais e compostos bioativos, destaca-se por suas propriedades fitoterápicas, sendo empregado como remédio natural desde a antiguidade. Diferentes povos o utilizavam para curar feridas, tratar problemas de garganta e melhorar a saúde. Atualmente, estudos científicos confirmam sua ação antimicrobiana, anti-inflamatória, antioxidante e cicatrizante, além de apontar potenciais efeitos no combate a células cancerígenas (APACAME, 2018; Mendes et al., 2019). Além de seus benefícios à saúde, o mel tem importância ambiental por estar ligado à atividade das abelhas, que são fundamentais para a polinização e a preservação da biodiversidade. O mel é produzido a partir do néctar coletado pelas abelhas, sendo um alimento natural de alto valor nutritivo e medicinal. Sua composição inclui açúcares naturais, vitaminas, minerais e princípios ativos como flavonoides, ácidos fenólicos, peróxido de hidrogênio e enzimas, entre elas a glicose oxidase e a catalase, que conferem propriedades antioxidantes, antimicrobianas, cicatrizantes e anti-inflamatórias (APACAME, 2018). Essas substâncias atuam na proteção do organismo contra radicais livres, no combate a microrganismos e na aceleração da regeneração de tecidos. No Brasil, a grande diversidade de espécies de abelhas e flores possibilita a produção de diferentes tipos de méis, cada um com características de sabor, cor e propriedades terapêuticas específicas, reforçando a importância da apicultura para a saúde e para o equilíbrio ambiental. A pesquisa tem como objetivo avaliar as propriedades fitoterápicas do mel e sua importância nutricional, medicinal e ambiental, considerando sua diversidade de composição e aplicações terapêuticas. O levantamento foi realizado por meio da análise de artigos científicos e materiais digitais que descrevem as propriedades do mel, conforme evidenciado por Santos (2015). Foram considerados diferentes tipos de mel coletados por abelhas Apis mellifera (abelha com ferrão) e por abelhas sem ferrão (meliponíneos), a fim de comparar características como cor, sabor, viscosidade e potencial terapêutico. Espera-se confirmar que o mel apresenta grande potencial fitoterápico, variando conforme a espécie de abelha, reforçando sua importância tanto para a saúde humana quanto para a preservação ambiental.
Referências bibliograficas:
APACAME. Propriedades terapêuticas do mel. Revista Mensagem Doce, n. 149, nov. 2018. Disponível em: https://apacame.org.br/site/revista/mensagem-doce-n-149-novembro-de-2018/artigo-2/.
SANTOS, Ivy Leivas. Propriedades terapêuticas do mel nacional e seus derivados. 2015. Disponível em: https://repositorio.ulisboa.pt/handle/10451/27094.