Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW/UFSM)
O conhecimento da variação da temperatura do solo é fundamental para a agricultura, pois sua variação interfere na germinação, no crescimento radicular, na absorção de água e nutrientes pelas plantas e na atividade microbiana do solo. Parte da radiação solar que atinge a superfície do solo é refletida e o restante é transmitido para as camadas inferiores por condução e convecção, originando diferentes gradientes de temperatura no solo, sendo influenciado ainda pela constituição do mesmo. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi observar a variação da temperatura de um solo argiloso e um solo arenoso. O trabalho foi desenvolvido junto ao setor de Fruticultura do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen – CAFW, onde foi observada, nas profundidades de 2, 10, 20 e 30cm, a partir de geotermômetros. Os resultados obtidos mostraram maior variação na temperatura do solo arenoso quando comparado ao solo argiloso e maior variação na superfície do solo quando comparado a maiores profundidades. No solo argiloso houve menor variação de temperatura pois o calor é melhor distribuído nas camadas mais profundas, devido a maior presença de microporos em relação ao solo arenoso, e o aquecimento é mais lento. Dessa forma, como há um maior armazenamento de energia, o resfriamento (a perda de temperatura) também é mais lento. O solo arenoso, por possuir maior número de macroporos, o que representa maior volume de ar, o qual é um mau condutor de calor, possui grande variação de temperatura na sua superfície.
Referências bibliograficas: