IFFar-FW
As tecnologias têm causado um grande impacto na vida das pessoas desde o início desse século, em especial dos adolescentes. Apesar das tecnologias terem um impacto positivo na aprendizagem quando bem utilizadas, também observamos uma dependência em relação ao uso excessivo ao smartphone, o que vem chamando atenção de professores e especialistas da área da saúde. Foi por causa dessa dependência que surgiu o termo Nomofobia, que significa o medo ou desconforto de ficar sem acesso ao celular ou à internet, causando ansiedade e até angústia. Este trabalho teve por objetivo refletir sobre o impacto da Nomofobia no cotidiano dos estudantes do IFFar/FW e incentivar o uso equilibrado das tecnologias digitais. Se observamos nossos próprios atos ou os dos colegas do Instituto Federal Farroupilha, Campus de Frederico Westphalen (IFFar-FW), nos damos conta do uso excessivo do celular durante o dia. Mas por que estamos tão grudados na tela? As causas são muitas: pressão social, vontade de fazer parte de grupos virtuais, redes sociais, jogos online e aplicativos de mensagem. O problema é que esse comportamento pode afetar nosso rendimento escolar, já que a Nomofobia atrapalha a concentração, a memória, o sono e até a convivência com os colegas, além de aumentar os sentimentos de ansiedade e isolamento. Foi realizada uma pesquisa virtual enfatizando a importância do tempo do uso do celular pelos estudantes e seus efeitos na aprendizagem, saúde mental e convivência social. Por isso, precisamos usar as tecnologias digitais conscientemente, equilibrando seu uso, promovendo atividades de interação, oficinas e rodas de conversa sobre saúde mental. O instituto, pode nos ajudar a entender melhor os efeitos da Nomofobia e a buscar alternativas para conviver com o celular de forma mais saudável. Devemos aprender a identificar esse problema em nós e nos nossos colegas, e não deixar que ele atrapalhe nosso aprendizado, nosso bem-estar e nossa convivência na escola. A Nomofobia é um desafio atual que demanda atenção e ação de todos: alunos, professores, familiares e da própria instituição. Por isso, devemos refletir nosso comportamento quanto ao uso exagerado das tecnologias digitais e darmos o primeiro passo para a mudança. Quando usamos o celular com equilíbrio, estamos cuidando da nossa saúde mental e nos preparando melhor para os desafios do mundo de hoje.
Referências bibliograficas:
SILVA, Ana Lúcia Siqueira; NARDI, Antonio Izidro; CARDOSO, Adriana. Cadê meu celular? Uma análise da nomofobia no ambiente organizacional. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 57, n. 6, p. 634-635, nov./dez. 2017.
SANTOS, Ticiane. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? O impacto das novas tecnologias no cotidiano dos indivíduos. São Paulo: Atheneu, 2017.
OLIVEIRA, Ticiane Santos de; SILVA, Iris Karla da; AL-OLIMAT, Walid Abbas M.; SOUZA, Lilian Amábili de; PINHEIRO, Leonardo Victor de Sá. Nomofobia. Curitiba: Appris, 2016.