Tubo Antigravidade

IFFar-FW

EDSON FERNANDO ALVES TEIXEIRA DOS SANTOS 1 ; GUSTAVO LUTZ CHAGAS 2 ; ISTEFANI GABRIELI ZANETE 3 ; MARIA EDUARDA MORAES 4 ; YURI DAL MOLIN 5 ; RODRIGO POGLIA 6
1Aluno, e-mail: edson.2018013719@aluno.iffar.edu.br 2Aluno, e-mail: gustavo.2023314179@aluno.iffar.edu.br 3Aluna, e-mail: istefani.00067@aluno.iffar.edu.br 4Aluna, e-mail: maria.20129@aluno.iffar.edu.br 5Aluno, e-mail: yuri.96090@aluno.iffar.edu.br 6Professor, e-mail: rodrigo.poglia@iffarroupilha.edu.br

O “Tubo de Antigravidade” constitui um recurso experimental de grande valor didático para a compreensão de conceitos fundamentais do eletromagnetismo. Ele se baseia na Lei de Faraday da Indução Eletromagnética e no fenômeno das Correntes de Foucault, os quais explicam a desaceleração da queda de um ímã em materiais condutores. Nessa situação, a movimentação do campo magnético do ímã induz a formação de correntes elétricas no condutor, que por sua vez originam um campo eletromagnético de sentido oposto, resultando em uma força resistiva. Esse efeito não elimina a ação da gravidade, mas a torna menos perceptível ao observador, criando a ilusão de suspensão. O impacto visual desse fenômeno o torna um exemplo acessível para a popularização da ciência, permitindo que a abstração teórica seja traduzida em uma experiência concreta e compreensível. De forma complementar, a análise da magnetita em interação com campos magnéticos também se revela um experimento representativo. A magnetita, por ser um mineral naturalmente magnético, responde de maneira visível à presença de ímãs, reorganizando-se em padrões bem definidos. Tal comportamento pode ser explicado pelo realinhamento dos domínios magnéticos, pequenos agrupamentos internos de átomos cujos momentos magnéticos se orientam na mesma direção quando submetidos a um campo externo. Essa reorganização leva à formação de estruturas pontiagudas, conhecidas como espículas magnéticas, que se alinham no sentido das linhas de campo. O fenômeno, além de despertar curiosidade, contribui para a compreensão da natureza invisível dos campos magnéticos, tornando perceptível aquilo que, em condições normais, só pode ser descrito teoricamente. Os dois fenômenos, quando analisados de forma conjunta, reforçam a relevância da experimentação científica como recurso para o ensino e a divulgação da Física. Ambos permitem a observação direta de efeitos que, embora fundamentados em leis físicas já consolidadas, permanecem abstratos para grande parte do público. Além disso, possuem como características a simplicidade de reprodução, o baixo custo de montagem e o forte impacto visual, fatores que ampliam seu potencial para utilização em feiras de ciências e contextos educacionais diversos. Assim, tanto o tubo de antigravidade quanto a magnetita em interação com ímãs revelam-se estratégias eficazes para aproximar teoria e prática, contribuindo para uma aprendizagem significativa. Ao tornarem visíveis conceitos como indução eletromagnética, correntes de Foucault e alinhamento de domínios magnéticos, oferecem um caminho acessível para a valorização do conhecimento científico, estimulando a curiosidade e o pensamento crítico em estudantes e no público em geral.

Referências bibliograficas:

HEWITT, P. G. Física Conceitual. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; WALKER, J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

FIZEMOS um alto-falante de fogo!!! (TUBO DE RUBENS). Manual do Mundo, [S. l.], p. 1, 31 jul. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iuaTCKkYtRM. Acesso em: 16 ago. 2023.

APRENDA a construir um Tubo de Rubens. Show de Física UFES , [S. l.], p. 1, 3 jun. 2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8f0FcDPUqRk. Acesso em: 16 ago. 2023.

Palavras chaves: Eletromagnetismo, Corrente induzida, Ímãs, Corrente de Foucault.

Obs.: Este resumo contém 393 palavras