Diante dos desafios ambientais enfrentados atualmente e da necessidade de promover práticas sustentáveis no meio rural, tecnologias acessíveis que possibilitem a reutilização de resíduos e a geração de energia limpa tornam-se cada vez mais relevantes, especialmente para pequenas propriedades (Francé, 2023). O biodigestor chinês é voltado para pequenas propriedades e apresenta destaque por sua construção predominantemente em alvenaria, instalação subterrânea e menor custo de implantação, em virtude do gasômetro também ser em alvenaria, o que contribui para a sustentabilidade da produção (Barros, 2023). Este trabalho tem como objetivo apresentar e mostrar o funcionamento e os benefícios do biodigestor chinês como uma alternativa sustentável para pequenos produtores rurais. Para isso, adotou-se uma metodologia que inclui pesquisa bibliográfica sobre o tema, análise de estudos de caso e, como recurso pedagógico e demonstrativo, a construção de uma maquete ilustrativa em escala reduzida. Essa maquete tem como finalidade representar, de forma visual e prática, o processo de biodigestão anaeróbica, facilitando o entendimento do sistema e seus componentes. Com a disseminação desse tipo de tecnologia a expectativa é que pequenos produtores possam alcançar maior grau de sustentabilidade dentro de sua propriedade, contribuindo assim para menor contaminação de resíduos do solo. Conclui-se que o biodigestor chinês representa não apenas uma solução sustentável e de baixo custo, mas também uma ferramenta importante para a educação ambiental e tecnológica no meio rural, sendo essencial que iniciativas como esta sejam estimuladas por políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar.

Referências bibliograficas:

Francé, L. J. Avaliação da qualidade e disponibilidade de energia em pequenas propriedades e análise da implantação de geração elétrica distribuída para autoprodução energética. Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Estadual Paulista. pág. 93 2023.

Barros, T. D. Biodigestor modelo chinês. Embrapa. pág. 10. 2023.