A química forense utiliza conhecimentos da química para auxiliar na resolução de crimes. A revelação de impressões digitais é uma técnica importante, especialmente em superfícies porosas como o papel. Este trabalho tem como objetivo analisar a aplicação do nitrato de prata como reagente na revelação de impressões digitais latentes, por meio da interação com compostos presentes no suor, como cloretos. A metodologia envolveu a aplicação de uma solução de nitrato de prata sobre marcas de digitais invisíveis em papel, seguida de exposição à luz ultravioleta, o que provocou a formação de cloreto de prata (AgCl) e sua posterior decomposição fotoquímica, tornando as impressões visíveis. Os resultados mostraram o escurecimento das áreas tocadas, com variações na nitidez das digitais conforme a quantidade de suor, a intensidade da luz UV e a uniformidade na aplicação da solução. O método é sensível a fatores externos, exigindo um controle rigoroso das condições experimentais para alcançar bons resultados. Conclui-se que o experimento foi didático e eficaz para ilustrar a aplicação prática da química forense, reforçando conteúdos como reações de precipitação, fotodecomposição e a importância da ciência na investigação criminal.

Referências bibliograficas:

MELLO, Roberta. Química forense: determinando impressões digitais pelo método do nitrato de prata. O canal da química. YouTube, 2023. Disponível em:

LIMA, Camila de Almeida; et al. A utilização da ciência forense no ensino de química: impressões digitais com nitrato de prata. Educação Química, v. 24, n. 3, p. 314–319, 2013. Disponível em: .

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SILVA, Danielly Mariane Rodrigues da. Revelação de impressões digitais latentes com nitrato de prata e luz UV, 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, 2022. Disponível em: .