No contexto contemporâneo, o consumo de bebidas energéticas misturadas a álcool ganhou popularidade entre jovens e adultos, sendo uma prática frequentemente associada a ambientes ou momentos de recreação. As bebidas energéticas, compostas normalmente por altas doses de taurina, cafeína, açúcar e outras substâncias, são usadas constantemente para combater os efeitos depressivos do álcool, prolongando a sensação de atenção e cautela. Porém, essa combinação suscita preocupações quanto ao seu impacto no bem-estar físico e mental, uma vez que algumas publicações sugerem que os energéticos podem mascarar os sinais de uma intoxicação alcoólica, levando ao consumo excessivo de álcool e aumentando os riscos de comportamentos impulsivos, acidentes e complicações cardiovasculares. Diante disso, este trabalho objetiva permitir uma compreensão mais aprofundada dos impactos, tanto fisiológicos quanto cognitivos, decorrentes da interação entre bebidas energéticas e álcool. Através da análise crítica e minuciosa de diversos rótulos de tais produtos e de referências bibliográficas, pretende-se elucidar, com maior precisão, o papel dos principais componentes presentes nas bebidas energéticas e seus efeitos quando associados ao álcool. Essa compreensão deverá contribuir significativamente para o avanço de debates sobre os riscos dessa prática, além de oferecer conteúdo relevante para futuras investigações voltadas à promoção de saúde e prevenção de comportamentos de risco, especialmente entre os jovens.

Referências bibliograficas: