E. E. E. F. Natália Gadonski
A opção pelo tema deve-se ao fato de observarmos no contexto escolar, o uso de palavras racistas, mesmo que não direcionadas a uma pessoa em específico, mas que traduzem falta de compreensão do sentido e/ou significado das mesmas. Então lançamos a seguinte pergunta de pesquisa: Por que a escola precisa trabalhar a educação antirracista? O objetivo geral foi construir espaços de reflexão para compreender a cultura e a educação antirracista na comunidade escolar; sendo que a base teórica usada foi a Lei 10.639 a qual obriga a inserção da história e da cultura afro brasileira nos currículos escolares no Ensino Fundamental e Médio. A metodologia usada compreende os princípios da pesquisa-ação, a qual promove intervenção nos diferentes momentos da pesquisa, pois os sujeitos ao mesmo tempo em que coletam dados, já estão vivendo as ações por eles propostas, dessa forma, agem e interagem no universo da pesquisa, transformando a realidade e se transformando. Face ao exposto, conclui-se que é essencial trabalhar a educação antirracista na escola, pois temos uma dívida histórica com os negros/as, indígenas os quais foram subjugados, escravizados, se tornando invisíveis ao longo da história. No entanto, a educação antirracista desconstrói a ideologia do negro desqualificado, inferiorizado e o coloca em um nível de respeito, sendo que ele pode ser valorizado. Esse fato, por si só não diminui o racismo estrutural, mas sinaliza para a importância de tratá-lo como pauta permanente na sociedade. E é nesse intuito que a Escola Natália Gadonski promoveu práticas que fomentam esse debate.
Referências bibliograficas:
BRASIL, [Lei 10.639] aprovada em 1999 e promulgada em janeiro de 2003