O TRADICIONALISMO DOS CTGs À FORMAÇÃO DE JOVENS PROTAGONISTAS

E. E. E. M. Lucila Nogueira

BERNARDO PAZETTI CORTEZE 1 ; EDUARDA ZIMMER 2 ; IARLE SILVEIRA ROCHA 3 ; MARIA EDUARDA GARDIN MACHADO 4 ; GABRIELA CORNELLI DOS SANTOS 5
1 e-mail: bernardo-pcorteze@estudante.rs.gov.br 2 e-mail: eduarda-zimmer@estudante.rs.gov.br 3 e-mail: iarle-srocha@estudante.rs.gov.br 4 e-mail: maria-egmachado4@estudante.rs.gov.br 5 e-mail: gabriela-csantos309@educar.rs.gov.br

RESUMO: O tradicionalismo gaúcho, além de preservar a cultura do Rio Grande do Sul, tem um papel importante na formação de jovens protagonistas, oferecendo um espaço para o desenvolvimento de habilidades de liderança dentro e fora da escola. O objetivo aqui é realizar uma análise, conectando a pesquisa bibliográfica à observação (coletando as informações por meio de um questionário no Google Forms), buscando saber como o tradicionalismo está contribuindo na formação de líderes na Escola Estadual de Ensino Médio Lucila Nogueira, de Boa Vista das Missões. Além disso, objetiva-se resgatar, brevemente, o surgimento do movimento tradicionalista que, aliás, ganhou força dentro de uma instituição de ensino, liderado por oito jovens insatisfeitos com o caminho que se desenhava a cultura sul-riograndense. Foi a partir da leitura teórica do livro “Manual de Tradicionalismo Gaúcho” de Manoelito Savaris, que o projeto desenvolveu-se. Vale ressaltar que o tradicionalismo como movimento organizado é recente, somente em 1948 é que surgiu o primeiro Centro de Tradições Gaúchas, espaço de cultivo das vivências regionalistas. Desde sua criação, a juventude gaúcha tornou-se protagonista em seus espaços de formação. Os resultados alcançados após a observação, foi a constatação que, ao se tornarem líderes na propagação da cultura, como a prenda de faixa e o peão de crachá, como dançarino de uma invernada, como músico ou cantor de músicas nativistas ou ainda como praticante de competições campeiras como o tiro de laço ou realizando as lidas campeiras, os jovens acabam se tornando protagonistas e líderes nos seus grupos locais, como na escola (presidentes de turma, membros de Conselhos e do Grêmio Estudantil, participam ativamente de projetos), na comunidade (prenda de faixa, promotores de ações sociais), e até mesmo tendo melhores oportunidades de trabalho, já que o tradicionalismo oferece um ambiente propício para o desenvolvimento dos valores, da comunicação, da organização, do diálogo entre as gerações, da resolução de problemas, da tomada de decisão, da capacidade de trabalhar em equipe e do engajamento social. Portanto, ficou evidente a forte relação do tradicionalismo como elemento formador de jovens líderes, contribuindo em suas conquistas e no seu posicionamento ético, solidário e responsável, inspirando outros jovens a seguirem o caminho do pertencimento à sua cultura.

Referências bibliograficas:

SAVARIS, Manoelito Carlos. Manual do Tradicionalismo Gaúcho. 2.ed. Porto Alegre: MTG, 2017.

Palavras chaves: Cultura; Jovens; Líderes; Protagonismo; Tradicionalismo Gaúcho.

Obs.: Este resumo contém 362 palavras