IFFar-FW
A revolução industrial (1760) trouxe uma inovação na produção de tecidos e a Inglaterra expandiu negócios têxteis no mundo. Esta produção que começou com o trabalho manual e foi incrementado pela criação do tear mecânico avançou muito da idade moderna até a contemporânea, no entanto trouxe outros problemas, que não é mais a exploração da mão de obra de mulheres e crianças e sim a frenética produção desenfreada de tecidos e com consequências devastadoras para a humanidade, gerando mais de 92 milhões de toneladas por ano segundo a pesquisa Pulse of The Fashion Industry. Impérios têxteis surgiram e com o advento de compras online e a redução do custo de vestuários, o consumismo no sistema capitalista que visa o lucro não se importa com a poluição das águas dos oceanos onde toneladas de tecido e roupas são despejados sem qualquer punição das indústrias produtoras e das plataformas de vendas nos oceanos, lixo têxtil que acaba escoando em outros locais que servem de lixões do descarte que as potências mundiais e suas empresas produzem e não se responsabilizam. Desta forma animais, águas marítimas e costas acabam sendo às vítimas da busca por lucros que gera poluição. Considerando os apontamentos de Klaus Martin (2025) em a "Quarta Revolução Industrial" enfrentamos na atualidade um tempo diferente da manufatura do século XVII, com máquinas, robôs, inteligência artificial e outras tecnologias, ao mesmo tempo que não conseguimos cuidar do planeta em que vivemos. Na quarta Revolução Industrial temos que buscar diminuir as emissões de gases que aumentam o efeito estufa e a produção de lixo têxtil estimulando formas limpas de geração de energia e conservação do planeta terra.
Referências bibliograficas:
MARTIN, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. Edipro. São Paulo, 2016.