Orquidário IN SITU

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Erik Cauã Visnieski da Rocha 1 ; Gisele Silveira Bauchspiess 2 ; José Vítor Valgarenghi 3 ; Letícia Trentin Immich 4 ; Jairo Jose Manfio 5
1Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (2º ano, T 23), e-mail: erik.2022313032@aluno.iffar.edu.br 2Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (3º ano, T 31), e-mail: gisele.2021300942@aluno.iffar.edu.br 3Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (3º ano, T 33), e-mail: jose.2021301449@aluno.iffar.edu.br 4Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (2º ano, T 21), e-mail: leticia.2022314174@aluno.iffar.edu.br 5Professor, e-mail: jairo.manfio@iffarroupilha.edu.br

As orquídeas são consideradas as mais antigas espécies ornamentais utilizadas pelo homem e algumas espécies tem grande valor comercial. Na natureza são de extrema importância para manutenção de uma fauna que habita o interior de matas, pois oferecem alimento e o fragrâncias florais que estão envolvidas no processo de reprodução de diversas espécies de abelhas e insetos além de abrigo e local de reprodução para animais, como insetos, anfíbios, répteis, aracnídeos e aves. Atualmente, em Frederico Westphalen, bem como em outras grandes cidades, os empreendimentos imobiliários tem contribuído para a redução de áreas de vegetação nativa ocupada por populações de orquídeas. Nos poucos fragmentos que restaram encontram-se isoladas e ameaçadas de extinção, sem sequer ter sido estudadas. Este trabalho dá continuidade ao projeto Germinação in Vitro de Espécies Nativas de Orquídeas apresentado na Mostra Regional de Ciências em 2019 que teve como proposito obter mudas para devolver a natureza. Infelizmente por falta de luz durante a pandemia o número de exemplares remanescentes foi de 25 mudas. O objetivo do projeto de pesquisa Orquidários in Situ é reintroduzir os exemplares na natureza e fazer o monitoramento do desenvolvimento pelos próximos anos. As mudas serão cultivadas in situ, ou seja, em seu ambiente natural juntamente com outros exemplares nativos para fins de conservação e futuros estudos. Também serão cultivados exemplares exóticos para compor um orquidário passível de visitação e contemplação. Os exemplares foram catalogados por números e firmemente amarradas com barbante de sisal ao tronco e galhos de um ingá banana (Inga Vera subsp. affinis) que foi considerado ideal por sua rugosidade. Cada exemplar terá seu desenvolvimento avaliado pelos parâmetros número de bulbos, quantidade de folhas e sanidade das raízes a cada três meses. As informações sobre os exemplares poderão ser obtidas por meio de um QR- Code. Com o estudo, a longo prazo será possível verificar a viabilidade do método proposto para reintrodução da flora epifítica, bem como através das visitas ao orquidário in situ despertar o interesse pelas orquídeas nativas e a importância de sua preservação.

Referências bibliograficas:

XI Encontro Maringaense de Biologia, 2009, Reintrodução de orquídeas nativas na unidade de conservação ‘Fazenda Monte Sinai’ (Mauá da Serra, PR), Resumos de Trabalhos Científicos. Disponível em: < http://old.dbi.uem.br/Ecologia2009.pdf>, Acesso em 01 agosto de 2023.

PANSARIN Emerson R. Preservação de orquídeas nativas do interior do estado de São Paulo e seu uso como modelo para conservação, atividades de extensão, pesquisa e ensino de educação ambiental na USP. Ribeirão Preto, 2013.Disponível em: . Acesso em 01 agosto de 2023.

Palavras chaves: orquídeas, educação ambiental, ecologia, reintrodução de espécies nativas.

Obs.: Este resumo contém 339 palavras