IFFar - Campus Frederico Westphalen
A pressão nas profundezas do oceano é um fator potencialmente letal para os seres humanos, dependendo da sua magnitude e da ausência de equipamentos adequados e conhecimento apropriado para sua exploração. Recentemente, o mundo testemunhou o trágico incidente envolvendo o submersível denominado Titan, que implodiu durante uma tentativa de explorar os destroços do famoso navio Titanic, que naufragou em 1912. O objetivo deste trabalho é analisar os motivos que tornam o fundo do mar tão perigoso para exploração humana, bem como compreender os preceitos físicos envolvidos no acidente com o submersível Titan. Para atingir o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa documental, analisando documentos e notícias vinculadas na mídia sobre o acidente. Em seguida, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os conceitos científicos envolvidos, a fim de compreender melhor o acidente e os conhecimentos científicos que o explicam. A pressão é um dos principais fatores que tornam o fundo do mar perigoso para exploração humana. A cada 10 metros de profundidade, a pressão aumenta em 1 atmosfera, ou seja, em 1 bar. No fundo do Oceano Atlântico, onde o Titan afundou, a pressão é de cerca de 1.100 atmosferas, o que equivale a aproximadamente 1.100 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar. A pressão exerce uma força significativa sobre os corpos, podendo deformá-los ou até mesmo quebrá-los. No caso do Titan, a pressão do oceano foi responsável por deformar a estrutura do submersível, causando sua implosão. O acidente com o submersível Titan é um exemplo dos perigos que envolvem a exploração do fundo do mar. Por fim, por meio de demonstrações simples que utilizam materiais de fácil obtenção como o experimento do ludião, espera-se que com o presente trabalha possamos informar e educar o público no que diz respeito aos motivos que levaram ao trágico acidente e aos desafios científicos que envolvem a exploração do fundo do oceano.
Referências bibliograficas: