IFFar - Campus Frederico Westphalen
A bovinocultura de leite é uma atividade de grande importância na indústria agropecuária brasileira, gerando milhares de empregos e oportunidades de renda, com o Brasil ocupando a 6ª maior produção mundial no ano de 2022 com 34,8 milhões de toneladas produzidas, além disso, o leite está na alimentação de cerca de 80% da população brasileira. "VitaBov" é uma combinação de duas palavras: "vita" (que significa "vida" em latim) e "bov" (uma abreviação informal para "bovino", que se refere a animais do gênero bovino, como vacas e touros). Portanto, "VitaBov" pode ser interpretado como "Vida Bovina" ou "Vida dos Bovinos". É possível que seja um nome criado para representar um projeto ou iniciativa relacionada à saúde, bem-estar, nutrição ou outros aspectos da vida e criação de bovinos. Porém a criação das bezerras apresenta grande carência de profissionais e falta de conhecimento por parte de muitos produtores. Ao pensar em ter vacas de qualidade produzindo leite, devemos primeiramente pensar no melhoramento genético alcançado através da inseminação artificial, unindo vacas boas com touros (material genético – sêmen) bons, visando alta produtividade no futuro. Após o nascimento da bezerra, a atenção deve ser redobrada por que o colostro precisa ser rapidamente fornecido (de preferência nas duas primeiras horas de vida do animal), pois a taxa de absorção das imunoglobulinas do colostro materno é maior, caindo com o tempo devido à alteração estrutural das vilosidades intestinais. Somando-se a isso, também precisa haver uma estrutura para criar os animais chamada de bezerreiro, sendo mais utilizadas três tipos: o argentino/tropical, coletivo e individual em gaiolas, cada um com suas características e desafios. O principal objetivo deste trabalho é comparar os 3 sistemas mais utilizados nas propriedades brasileiras e propor alternativas para o melhoramento dos mesmos. O sistema tropical apresenta o problema de deixar as bezerras em contato direto com barro e chuva. O sistema coletivo, apesar de unir as bezerras desde o nascimento, enfrenta dificuldades no manejo da alimentação e alta transmissão de doenças. O sistema individual em gaiolas é ideal para os primeiros dias das bezerras devido à ausência de contato entre elas, porém exige mão de obra especializada e alta higienização dos equipamentos. A solução proposta é uma adaptação do sistema coletivo, em que os bezerros são separados individualmente em contenções de metal ou madeira durante o fornecimento de ração e leite, e em outros momentos permanecem juntos e soltos em um sistema dividido entre a cama de maravalha e a pastagem, com controle de acesso em dias extremos. Esse sistema oferece acesso à pastagem fresca, interação entre os animais, controle alimentar, conforto térmico aprimorado e redução do estresse das bezerras com o uso de brinquedos e enriquecimento do ambiente. Por fim, conclui-se que o manejo com as bezerras e atenção especial com as mesmas, são a base para uma cadeia de produção leiteira com excelência.
Referências bibliograficas:
https://rehagro.com.br/blog/bezerreiro-como-devem-ser-as-instalacoes-para-bezerras-leiteiras/
https://www.fundacaoroge.org.br/blog/4-fatores-fundamentais-para-as-instalacoes-de-bezerras
https://rehagro.com.br/blog/colostro-para-bezerros-leiteiros-4-dicas-uteis/
https://www.sistemamaisleite.com.br/melhoramento-genetico-em-bovinos-de-leite/#:~:text=O%20melhoramento%20gen%C3%A9tico%20em%20bovinos%20de%20leite%20%C3%A9%20uma%20forma,atributos%20economicamente%20rent%C3%A1veis%20ao%20produtor
https://nutricaoesaudeanimal.com.br/melhoramento-genetico-para-bovino-de-leite/
https://blog.mfrural.com.br/bovinocultura-de-leite/