Inoculação Biológica com AZOSPIRILLUM BRASILENSE em Milho

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Débora Letícia da Silva de Oliveira 1 ; Jóice Caroline Gonçalves Alves 2 ; Lucinara Pinto Camara 3 ; Renata da Rocha de Bem 4 ; Lisandra Pinto Della Flora 5
1Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (3º ano, T 31), e-mail: debora.2020304366@aluno.iffar.edu.br 2Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (3º ano, T 32), e-mail: joice.2021301402@aluno.Iffar.edu.br 3Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (3º ano, T 32), e-mail: lucinara.2021301645@aluno.iffar.edu.br 4Estudante do Curso Téc. em Administração (3º ano, T 35), e-mail: renata.2021300497@aluno.Iffar.edu.br 5Professora, e-mail: lisandra.dellaflora@iffarroupilha.edu.br

A inoculação biológica com Azospirillum brasilense é uma tecnologia que permite reduzir a adubação nitrogenada mineral aplicada nas culturas, pois essas bactérias proporcionam benefícios para as plantas que vão além da fixação biológica do nitrogênio atmosférico (SILVA, 2018, p.13). O inoculante é aplicado diretamente nas sementes de forma homogênea antes da semeadura das espécies, no entanto, para gramíneas, as taxas de FBN (fixação biológica de nitrogênio) por Azospirillum são baixas, e o agricultor deve sempre complementar a nutrição dessas espécies com fertilizantes nitrogenados. Estudos indicam que, para expectativas médias de rendimento, há redução de 50% no uso de N quando usado Azospirillum, dependendo da condição do solo, assim como doses cheias de N em cobertura em geral, não afetam o desempenho do Azospirillum. A inoculação é recomendada quando o produtor optar por utilizar uma tecnologia mais econômica em relação à adubação tradicional. Além de gerar menor custo para o agricultor, a inoculação com Azospirillum tende a gerar bons rendimentos e reduzir o impacto ambiental. Nosso trabalho tem como objetivo demonstrar a presença de FBN com Azospirillum na cultura do milho e observar o crescimento inicial das plântulas com a inoculação biológica em sementes de milho. O trabalho foi montado no Campus do IFFar FW e utilizou-se vasos de plástico contendo solo devidamente corrigido quimicamente. Cada vaso contém 4 kg de solo e nele foram distribuídas 10 sementes de milho, totalizando 12 vasos (4 repetições) contendo os seguintes tratamentos: T1 - testemunha (sem ureia e sem inoculante), T2 - adubação nitrogenada com ureia em cobertura e T3 - inoculação com Azospirillum. No dia da semeadura os tratamentos com inoculante foram misturadas as bactérias às sementes de milho e logo semeadas nos vasos. Nos tratamentos com ureia, a mesma foi distribuída sobre a superfície dos vasos conforme a recomendação de adubação, e para os vasos com testemunha não foi adicionado nenhum produto. Em todos os vasos foi distribuído uma camada de palha para reduzir o efeito erosivo das regas e diminuir a evaporação da água. Espera-se ter como resultados a visualização dos nódulos nas raízes das plantas de milho, os quais são resultantes da eficiência da fixação biológica realizada pelas bactérias e também se espera que as plântulas com Azospirillum tenham se desenvolvido melhor que os demais tratamentos. Dessa forma, aprendemos a importância de conhecer possibilidades que reduzam o uso da adubação nitrogenada convencional com o uso de produtos biológicos e como isso acaba melhorando a produção e diminuindo os gastos na produção da cultura de milho.

Referências bibliograficas:

SILVA, Jessica Aparecida da. Inoculação de Azospirillum Brasilense E Adubação Nitrogenada Nas Culturas Da Mandioca E Batata. Repositorio.unesp.br, no. 1, 25 jul. 2018. Disponível em: repositorio.unesp.br/handle/11449/157059#:~:text=Uma%20tecnologia%20que%20permite%20reduzir. Acesso em: 29 ago. 2023.

Palavras chaves: Inoculação biológica, milho, nitrogênio e Azospirillum brasilense

Obs.: Este resumo contém 415 palavras