I. E. E. 22 de Maio (Palmitinho)
A agressão sexual contra a mulher é um grave problema global que afeta a dignidade, a segurança e o bem-estar das mulheres. Investigar as percepções e experiências da comunidade em relação à violência sexual contra a mulher em nosso contexto local e algo de suma importância, pois pode revelar dados impactantes que podem ser utilizados na elaboração de novas politicas públicas. Afinal, compreender essas perspectivas é crucial para informar medidas eficazes de prevenção e apoio às vítimas. O abuso sexual é uma forma de violência de gênero profundamente enraizada, que muitas vezes permanece oculta devido ao estigma, ao medo e à falta de conscientização. Compreender as percepções e atitudes da comunidade em relação a essa questão é fundamental para construir estratégias eficazes de prevenção e apoio às vítimas. Ao conduzir esse estudo, esperamos obter informações valiosas que permitam uma análise abrangente da situação local e orientem ações concretas para combater a violência sexual contra a mulher. O principal objetivo deste projeto é coletar informações abrangentes e precisas sobre a violência sexual contra mulheres, por meio de um questionário eletrônico. Através dessa coleta de dados, pretendemos obter uma visão mais clara da extensão e dos padrões desse problema, permitindo uma compreensão mais profunda das experiências das mulheres. Essas recomendações podem vir a contribuir com medidas legislativas, programas de educação, treinamento para profissionais de saúde e aplicação da lei, e outras estratégias para abordar o problema de maneira abrangente. Este estudo utilizará uma abordagem de pesquisa quantitativa, através da distribuição de um questionário online via Google Formulários. O questionário foi projetado para ser acessível e sensível à natureza do tema, garantindo a confidencialidade das respostas. O questionário abordará questões sobre a percepção da gravidade da violência sexual, experiências pessoais ou observadas, atitudes em relação a denúncias e conscientização sobre recursos de apoio. A amostra foi recolhida de forma diversificada, englobando diferentes faixas etárias e grupos sociais da comunidade local. Com a abrangência do questionário é possível observar o grande número de vítimas da violência de gênero, os dados mostram que cerca de 87% das mulheres alcançadas foram atingidas por comentários indesejados ou machistas, destas aproximadamente 83% relataram ter observado olhares ou gestos sugestivos de alguém e calcula-se que próximo a 55% delas já tenha sofrido com violência física e psicológica . Em relação à criminalização dos abusos, apenas 8% das vítimas, aproximadamente, fizeram uma denúncia formal contra o agressor e, do mesmo modo, mais de 99% dos acusados não foram responsabilizados pelos crimes. Outros dados impactantes competem ao fruto da (desimpedida) agressão: o feminicídio. Mais de 40% das respondentes explanam ter conhecido alguma vítima do homicídio e mais de 90% dos feminicidas não foram criminalizados. Os dados acima mencionados não se referem a correspondentes exatos, uma vez que o formulário continua em aberto. Ao final do trabalho busca-se tornar público estes resultados na comunidade local, para que os gestores possam ter conhecimento desta realidade e possam trabalhar em medidas mais eficazes no combate à violência sexual.
Referências bibliograficas: