Grupo Malala de Direitos Humanos

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Eduardo Veríssimo Vargas Cortina 1 ; Enzo Roth Barcarolo 2 ; Evellyn Balestrin 3 ; Maria Eduarda Ortigara 4 ; Arthur Breno Stürmer 5 ; Elis Angela Botton 6
1Estudante do Curso Téc. em Administração (3º ano, T 35), e-mail: eduardo.2021300272@aluno.iffar.edu.br 2Estudante do Curso Téc. em Administração (3º ano, T 35), e-mail: enzo.2021308388@aluno.iffar.edu.br 3Estudante do Curso Téc. em Administração (3º ano, T 35), e-mail: evellyn.2021300352@aluno.iffar.edu.br 4Estudante do Curso Téc. em Administração (3º ano, T 35), e-mail: maria.2021300414@aluno.iffar.edu.br 5Professor, e-mail: arthur.sturmer@iffarroupilha.edu.br 6Professora, e-mail: elis.botton@iffarroupilha.edu.br

O presente projeto foi criado no início de 2023 através do Laboratório Interdisciplinar da Educação Profissional e Tecnológica (LIEPT), com o objetivo de criar um grupo de estudos a fim de conhecer mais sobre a história da paquistanesa Malala Yousafzai - figura importante na luta pelo acesso à educação para as meninas, em uma região onde predomina o fanatismo religioso e a repressão às mulheres. Além disso, embasados na ideia de que a Declaração Universal de Direitos Humanos é o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, tendo como meta que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, observando esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, para promover o respeito a esses direitos e liberdades, o projeto aborda temas importantes atualmente, como as chamadas Fake News, Direitos Humanos e participação feminina na política. Ademais, tendo como público-alvo os estudantes do Ensino Médio, os encontros promovidos pelo Grupo Malala alcançam também instituições de ensino vinculadas à 20ª Coordenadoria de Regional de Educação (CRE) - Palmeira das Missões-RS. Os encontros iniciam com uma breve dramatização de situações cotidianas de violação dos Direitos Humanos, seguida de uma preleção e questionamentos para identificar conhecimentos prévios dos estudantes sobre os temas abordados e fomentar discussões envolvendo o público. Desta forma, conseguimos interagir e provocar a participação ativa em debates profícuos. A atividade dura, em média, cento e vinte minutos, nos quais os estudantes descobrem quem foi Malala Yousafzai e sua importância na defesa dos Direitos Humanos, são indagados se já presenciaram alguma violação de direitos e são convidados a tirar dúvidas. Ao longo do projeto, constatamos que há carência de práticas pedagógicas que tratem dos Direitos Humanos nas escolas, o que contribuiria com a formação integral do estudante, instrumentalizando os alunos para compreender suas vivências em relação à violação de direitos. Sabe-se que, por meio da internet, televisão e da mídia, em geral, há violações que precisam ser compreendidas pelos jovens para poderem reagir quando expostos a este tipo de situação. Concluímos que tais temáticas devem estar cada vez mais presentes em instituições públicas de ensino visando fomentar o diálogo em torno dos Direitos Humanos para, assim, ampliarmos a noção de que devemos preservar direitos que, em qualquer tempo e espaço, devem ser respeitados.

Referências bibliograficas:

ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: . Acesso em: 29 jun. 2023.

CARRANCA, Adriana. Malala: A menina que queria ir para a escola. São Paulo, SP: Companhia das Letrinhas, 2015.

LAMB, Christina. Eu sou Malala: a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2013.

Palavras chaves: Cidadania; Democracia; Direitos Humanos; Educação; Ensino Médio.

Obs.: Este resumo contém 378 palavras