Esteira Magnética para Separação de Ferro

E. E. E. M. 20 de Setembro (Caiçara)

Pablo José Moraes 1 ; Izaura Ceolin dos Santos 2 ; Luciani Souchie 3
1 e-mail: izaceolin@gmail.com 2Professora, e-mail: izaceolin@gmail.com 3Professora, e-mail: souchielu@gmail.com

A pesquisa como princípio pedagógico é um recurso de aprendizagem dinâmico e atrativo que fortalece o protagonismo juvenil. Ademais, a Química é um componente curricular que visa explicar os fenômenos naturais e interpretar diferentes tipos de matéria, suas estruturas e propriedades. Dentre os conteúdos significativos desta disciplina estão os processos de separação de misturas, muito utilizados no cotidiano, especialmente no setor industrial.Dentre os processos de separação a “Esteira Magnética” utilizada para separação de metais é uma tecnologia essencial em diversos setores industriais, proporcionando uma solução eficiente e confiável para a segmentação de materiais ferromagnéticos. Por conseguinte, sua utilização é indispensável nas indústrias de mineração e reciclagem de plantas para otimizar o processo de sucessão e efetivamente a qualidade do produto final. Também se destaca na indústria alimentícia onde auxilia na remoção de contaminantes metálicos ferrosos de grãos, alimentos processados, garantindo a segurança e qualidade dos produtos, bem como está presente em setores como a fabricação de plásticos, borrachas e vidros quando auxilia na separação de impurezas metálicas que podem comprometer a qualidade e integridade do produto final. Neste contexto o objetivo do trabalho foi elaborar, com materiais didáticos e alternativos, uma esteira magnética a fim de demonstrar o conteúdo curricular do 1º ano do Ensino Médio, “Processos de Separação de Misturas” por meio da atividade experimental, separando o ferro, com propriedade magnéticas, de outro material não magnético, pois a esteira move os materiais de forma contínua, enquanto o ímã atrai o ferro, direcionando-o a um recipiente, ao mesmo tempo em que os materiais não magnéticos seguem o fluxo normal da esteira, sendo designado para outro coletor. Portanto, esta pesquisa visa fomentar este processo de aprendizagem dos estudantes proporcionando a compreensão do saber científico, além de promover a alfabetização científica, por meio da prática experimental permitindo aos alunos maior autonomia, sendo sujeito de seu próprio conhecimento.

Referências bibliograficas:

MALDANER, O. A. (1999). A pesquisa como perspectiva de formação continuada do professor de química. Química Nova, São Paulo, v. 22, n. 2, pp.289-292 abr. Acessível em: emhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010040421999000200023&1ng=pt&nrm =iso. Acesso em 13 jan. 2016.

Santos, W. L. P.; Mól, G.S. Química cidadã: Processos de separação de misturas. 1ª ed, v1. São Paulo: AJS. (coleção química para a nova geração) (2010)

Silva, R. T.; et al.. Contextualização e experimentação: uma análise dos artigos publicados na seção “Experimentação no Ensino de Química” da Revista Química Nova na Escola 2000-2008. Ensaio: Pesq. Educ. Ciências. v. 11, n. 2, p. 01-22, 2019.

Palavras chaves: Processo de separação de misturas; esteira magnética; pesquisa como princípio pedagógico; protagonismo juvenil.

Obs.: Este resumo contém 308 palavras