Nebulosas Planetárias: Papel Crucial na Evolução Química de uma Galáxia

E. M. E. F. Afonso Balestrin (Taquaruçu do Sul)

Daniel Franco Casaril 1 ; Luiz Henrique Evaristo Garcia 2 ; Naiob Kelli de Lima Custódio 3 ; Thamily Estrolaski 4 ; Arminda Almeida da Rosa 5 ; Gilgia Perini Gambin 6
1Estudante do Ensino Fundamental II, e-mail: daniel.casaril@educacao.taquarucudosul.rs.gov.br 2Estudante do Ensino Fundamental II, e-mail: luiz.garcia@educacao.taquarucudosul.rs.gov.br 3Estudante do Ensino Fundamental II, e-mail: naiob.custodio@educacao.taquarucudosul.rs.gov.br 4Estudante do Ensino Fundamental II, e-mail: thamily.estrolaski@educacao.taquarucudosul.rs.gov.br 5Professora de Ciências. Doutoranda em Educação (PPGEDU-URI) Bolsista CAPES/Brasil, e-mail: arminda.rosa@educacao.taquarucudosul.rs.gov.br 6Professora de Ciências Educação Básica e Coordenadora Pedagógica, e-mail: gilgia.gambin@educacao.taquarucudosul.rs.gov.br

A palavra “nebulosa” , originada do latim, designa “nuvem” de gás e poeira, grandes e massivas no espaço. Algumas delas podem ser formadas pela matéria que certas estrelas expelem ao fim de suas vidas, como aquelas que explodem em supernovas. Há, ainda, nebulosas que formam novas estrelas em seu interior, atuando como grandes berçários cósmicos, e nascem quando partes do meio interestelar se juntam em regiões densas, até colapsarem. Este processo pode dar origem a novas estrelas no meio da matéria em colapso, cuja radiação ionizante ultravioleta faz com que os gases ao redor brilhem em comprimentos de onda da luz visível (Cassita; Gnipper, 2021). Este tema desperta o interesse dos estudantes para a astronomia e a física, contribuindo para a compreensão das formações e processos estelares, intrigante e visualmente atraente, como oportunidade única para a exploração dos conceitos complexos de maneira acessível. Nos últimos anos, as escolas oportunizam participação em olimpíadas, como a OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), e a ONC (Olimpíada Nacional de Ciências) integrando o Programa Ciência na Escola, tendo a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) como uma das sociedades científicas que realizam olimpíadas, impulsionando estudantes ao conhecimento das ciências. Nesse sentido, este estudo apresenta como objetivo, promover a compreensão de um grupo de estudantes do ensino fundamental sobre as nebulosas, suas origens e impacto na formação de estrelas e sistemas planetários. Busca estimular a curiosidade científica, desenvolvendo habilidades de pesquisa e a promoção da comunicação eficaz dos resultados, além de dar suporte teórico na participação nas olimpíadas. Inicialmente, foi desenvolvido estudo teórico sobre nebulosas, abordando conceitos astronômicos, físicos e químicos relacionados. Em seguida, análise da obra de Stephen Hawking (2002), que apresenta O universo numa casca de noz, proporcionou entendimento das estruturas cósmicas, com base especialmente nas ilustrações que a obra apresenta, além disso, a possibilidade de entender que o universo não é estático (Cavalcante; Gnipper, 2021), isto é, está em constante evolução, e as descobertas astronômicas do século XXI proporcionaram tais conhecimentos, possibilitado pelo telescópio espacial James Webb. Foi desenvolvido uma maquete com demonstrações das nebulosas, e um experimento denominado Nebulosa na Jarra, como simulação do efeito de uma nebulosa, usando materiais alternativos. Como resultado, foi possível a compreensão dos conceitos relacionados a nebulosas: Nebulosas de emissão; Nebulosas de reflexão; Nebulosas planetárias; Nebulosas escuras; Nebulosas de supernova; (Cassita; Gnipper, 2023; Cassita; Gnipper, 2021) sendo algumas das nebulosas que foi possível conhecer seus aportes teóricos . Suas apresentações evidenciaram não apenas o conhecimento adquirido sobre astronomia e física, mas também a habilidade de sintetizar informações complexas e explicá-las de forma acessível, além de desenvolver habilidades de pesquisa, comunicação e trabalho em equipe. Uma abordagem prática e participativa estimula o interesse transmitido pelos estudantes, possibilitando a compreensão das nebulosas e que não se limita ao ambiente escolar, mas pode influenciar a perspectiva sobre o universo e a ciência como um todo e maior conhecimento para melhor desempenho nas olimpíadas.

Referências bibliograficas:

CASSITA, Danielle; GNIPPER, Patrícia. O que é uma nebulosa e como ela se forma? Canalthech. Dezembro de 2021. Disponível em: https://canaltech.com.br/espaco/o-que-e-uma-nebulosa-204686/. Acesso em: 20 ago. de 2023.

CASSITA, Danielle; GNIPPER, Patrícia. Destaque da NASA: nebulosas coloridas são a foto astronômica do dia. Canalthech. Agosto de 2023. Disponível em:

https://canaltech.com.br/espaco/destaque-da-nasa-nebulosas-coloridas-sao-a-foto-astronomica-do-dia-260186/. Acesso em: 20 ago. de 2023.

CAVALCANTE, Daniele; GNIPPER, Patrícia. Entenda como a tese de Stephen Hawking ainda é relevante após 55 anos. Canalthech. Maio de 2021. Disponível em: https://canaltech.com.br/espaco/entenda-como-a-tese-de-stephen-hawking-ainda-e-relevante-apos-55-anos-185715/. Acesso em: 20 ago. de 2023

Palavras chaves: Nebulosas; Formação estelar; Compreensão científica; Olimpíadas de Astronomia; Ensino participativo.

Obs.: Este resumo contém 492 palavras