IFFar - Campus Frederico Westphalen
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre como a literatura, no caso da obra “O diário de Anne Frank”, contribui para a construção de uma memória histórica. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em artigos científicos sobre a literatura como memória histórica e também foi realizada a leitura do livro “O Diário de Anne Frank”, obra em que há o relato de uma menina de origem judaica que viveu o Holocausto e se transformou em símbolo de milhões de crianças que, ainda nos dias de hoje, têm seus direitos básicos desrespeitados. Anne, a narradora-protagonista, teve uma adolescência conturbada por conta do nazismo. A menina, em meio à Segunda Guerra Mundial, passou anos se escondendo com sua família em um anexo de uma casa. Seu diário, deixado para trás no momento de sua captura, ainda emociona leitores do mundo todo e constitui-se como uma memória histórica de uma família judaica que, assim como milhões de outras, foi dizimada no período nazista. Através da obra literária, percebemos os segredos, inseguranças e relatos de pequenos momentos de alegria de Anne e sua família, os quais lutaram em vão para sobreviver ao holocausto. Dessa forma, com essa pesquisa, percebemos a importância da literatura, a qual, além de entreter e ser estímulo para a imaginação e para o letramento, faz com que as pessoas tenham acesso ao registro de importantes momentos históricos da Humanidade.
Referências bibliograficas:
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Trad. L. Schaffter. São Paulo: Vértice, 1990.