A genética forense consiste na utilização dos conhecimentos e técnicas em biologia molecular dentro da área jurídica. A forma como a genética forense auxilia a justiça a desempenhar o seu papel pode ir desde a resolução de crimes – com a identificação da vítima e/ou suspeito – até outros aspectos que se relacionam a assuntos legais - como a confirmação ou exclusão de maternidade ou paternidade. A vertente criminalística é uma das mais comuns no contexto da ciência forense. Através da coleta de amostras de vestígios biológicos encontrados na cena do crime e análise do perfil genético, é possível identificar criminosos e pessoas que estiveram na cena, auxiliando dessa forma nas investigações em busca dos responsáveis. Além disso, graças ao desenvolvimento científico da biologia molecular, a ciência forense pode analisar materiais biológicos de diversas naturezas com extrema precisão, mesmo quando os vestígios são limitados ou já se encontram degradados e em decomposição. O objetivo desse projeto foi identificar o DNA em material biológico humano e compreender a contribuição da biologia na medicina forense. Para a realização do experimento a solução foi preparada inicialmente, por estudantes do Ensino Médio, fazendo uso de uma solução com saliva, sal, detergente, álcool etílico e corante alimentício. O uso de saliva em estudos feitos com o material da Oragene, verificou-se que as amostras de saliva continham DNA bacteriano, sugerindo que o restante seria de DNA humano. Para a verificação neste trabalho, os voluntários não fizeram uso de nenhum outro material genético, uma vez que a avaliação isolada da saliva natural era necessária. No contexto geral, a significação dos conceitos fundamentais em biologia foram observados pelo envolvimento dos estudantes na realização do experimento.

Referências bibliograficas:

MOLECULAR, DB. A relação entre a biologia molecular e a ciência forense. Disponível em: Acesso em: agosto de 2022.