IFFar - Campus Frederico Westphalen
Bullying é todo tipo de tortura física ou verbal que atormenta um grande número de vítimas no Brasil e no mundo. É importante promover, na escola, discussões de sensibilização sobre o tema bullying para que os alunos entendam que deve haver respeito frente a realidade de diversidade na escola (AKITA, 2019). O objetivo deste trabalho é realizar estudos, que promovam discussões sobre o bullying entre alunos do Ensino Médio do IFFar, campus de Frederico Westphalen, a fim de instigar a sensibilização e o respeito diante da diversidade que encontramos no ambiente escolar. Assim, vai ser utilizada a metodologia de analisar o podcast com uma conversa com a psicóloga Thaís Zardo. Também, vão ser realizados diálogos com alunos para que se avalie diferentes visões sobre o tema bullying. Dessa forma, vai ser realizado um questionário com alunos do Ensino Médio do IFFar, campus Frederico Westphalen. Em primeiro lugar, no PodCast, a psicóloga afirma que bullying é um tema importante e atual para ser discutido. Afirma que significa o assédio moral, que se caracteriza em ameaçar, intimidar, humilhar, excluir, discriminar por cor, por raça, por sexo. O que leva uma pessoa a praticar o bullying, em sua maior parte, é o medo, a insegurança, a necessidade de autoaprovação. São pessoas que têm um extremo desequilíbrio emocional, que no fundo também carregam uma dor. Assim, não conseguem lidar com essa dor e precisam humilhar, rebaixar para se sentirem superiores. Thais Zardo citou a Lei do Bullying (Lei de nº 13.185/15), a qual caracteriza o ato do bullying como podendo ser tanto física como psicológica, em que na maioria das vezes ocorre nas duas formas. Há maior incidência maior do bullying em pessoas que são mais quietas, mais tímidas, que têm uma tendência de ser menos sociáveis. Muito ligado a questões socioeconômicas, questões raciais. Enfim, é a dificuldade de respeitar e aceitar as diferenças, que ainda é um fator muito presente em nossa sociedade. Então “o agressor percebe esta janela de vulnerabilidade e entra ali para saciar a sua necessidade de ser superior”. Por mais que tenhamos que ter cuidado ao, por Lei, o estudante que assiste cenas de bullying é considerado cúmplice, porque viu e não fez a intervenção. Ela recomendou um documentário denominado “Bully”, que vai mostrar as diversas faces dessa violência. O combate ao bullying depende de formarmos uma rede com a comunidade escolar, as famílias e a sociedade. Para finalizar a psicóloga deixa uma mensagem: primeiro, aos que sofrem bullying devem posicionar-se, quando não for possível peçam ajuda. Conjuntamente, as famílias devem ter cuidado, pois são espelhos e devem dar bom exemplo. Por fim, a sociedade não pode ser omissa, pois é dever de todo cidadão combater este tipo de situação, principalmente quando estamos tratando de crianças e adolescentes. Posteriormente, sobre o questionário, vai ser perguntado alguns aspectos, como: qual a frequência do bullying na Instituição; já foi vítima de bullying; está de acordo com as ações explicadas no PodCast pela psicóloga; e outros questionamentos que contextualizem o tema no ambiente escolar. Para finalizar, o questionário será aplicado nas próximas semanas e se espera obter resultados em que os alunos tenham um espaço e tempo para observar como acontece as relações poluídas pelo bullying, sendo que é preciso repensar atitudes que expõe nossos colegas a situações constrangedoras e de humilhação. Por fim, é necessário combater o bullying com ações de conscientização e de diálogos para os alunos entenderem a realidade de opressão que este tema acomete as pessoas para que possamos ir melhorando nossas relações no ambiente escolar.
Referências bibliograficas:
AKITA, Tieko. Produção e Utilização de Podcasts para Abordagem do Tema Bullying em uma Escola de Educação Profissional e Tecnológica. Dissertação Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional (ProfEPT) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo do Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica. Sertãozinho (SP), 2019.