Perfil de Consumo da Erva-Mate na Comunidade do Campus do IFFAR-FW

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Amanda Santos Nunes 1 ; Isadora De Andrade 2 ; Josiane Caitano Medeiros 3 ; Luís Felipe Schneider De Medeiros 4 ; Jamile Queiroz Pereira 5
1Estudante do Curso Téc. em Administração (T 35), e-mail: amanda.2020313964@aluno.iffar.edu.br 2Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: isadora.2020315243@aluno.iffar.edu.br 3Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: josiane.2020303995@aluno.iffar.edu.br 4Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: luis.2020304295@aluno.iffar.edu.br 5Professora do IFFar - FW, e-mail: jamile.queiroz@iffar.edu.br

A erva-mate (Ilex paraguariensis), também chamada mate ou congonha, é uma árvore da família Aquifoliaceae, originária da região subtropical da América do Sul. Pode atingir entre quatro e oito metros de altura e possui folhas perenes, as quais são processadas para dar origem ao produto utilizado em bebidas quentes e geladas, como o chimarrão e o tereré, em países como o Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Bolívia e Chile. A produção da erva-mate segue geralmente as etapas de colheita, sapeco, secagem, cancheamento, moagem e envase. O processo de sapeco, realizado através da passagem das folhas e galhos da erva, acondicionados em um cilindro giratório, diretamente sobre o fogo, permite a manutenção da coloração verde das folhas e do seu aroma e sabor suaves. Na secagem, as folhas já picadas são desidratadas lentamente, a cerca de 95ºC, o que também contribui para as propriedades da bebida. No cancheamento, a erva é fragmentada em peneiras e batedores, processo depois do qual o produto é armazenado em sacos de ráfia para resfriamento. A moagem é feita em pilões de ferro, conhecidos como soque. Nessa etapa, de acordo com o tempo e intensidade, serão produzidos os diferentes padrões, ou seja, se a erva será do tipo “moída fina” ou “moída grossa”. Na próxima e última etapa, o envase, outras características, como a adição de açúcar ou de outras ervas, vai definir o sabor final do produto, que também dependerá da temperatura da água utilizada para o preparo da bebida, que deve estar entre 60 e 65ºC, do material do recipiente onde ela é servida (cuia de porongo, alumínio, vidro, cristal etc.). Além de ser uma bebida estimulante, podendo conter cafeína em concentrações entre 1 e 2%, maior até mesmo do que o café, o chimarrão vem sendo estudado pela presença de substâncias antioxidantes, fenóis e flavonóides. À parte desses benefícios, o chimarrão é muito consumido pela comunidade do campus do Instituto Federal Farroupilha de Frederico Westphalen. O hábito é atrelado a diversas motivações, seja para auxiliar na concentração durante os estudos e trabalho, como forma de manter a hidratação no verão ou para manter o corpo aquecido no inverno. Apesar da popularidade, não há nenhum estudo recente sobre os hábitos de consumo e preferências no que diz respeito à erva-mate. Em vista disso, esse projeto tem como objetivo a realização de uma pesquisa online, disponibilizada para toda a comunidade do campus do IFFar-FW, a fim de se traçar um perfil do consumidor da erva-mate, considerando aspectos como frequência e horário do consumo, preferências quanto à moagem das folhas, marcas mais apreciadas, adição de açúcar e ervas, temperatura ideal da água, socialização da bebida e impressão sobre os os valores praticados atualmente.

Referências bibliograficas:

FERREIRA, T.S., et al. Substâncias fenólicas, flavonoides e capacidade antioxidante em erveiras sob diferentes coberturas do solo e sombreamentos. Rev. bras. plantas med., 2016.

GERHARDT, M. História ambiental da erva-mate. 2013. Tese (Doutorado em História) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina.

Palavras chaves: Erva-mate, pesquisa, consumidor, chimarrão, tereré

Obs.: Este resumo contém 450 palavras